POLITÍCA NACIONAL
Projeto de lei altera regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar
POLITÍCA NACIONAL
O Projeto de Lei 2122/23 define regras para o repasse de recursos da União para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei da Alimentação Escolar.
A cada ano, o repasse aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios deverá ser feito em até dez parcelas, não podendo cada parcela ter cobertura inferior a 20 dias letivos. Para as instituições federais, a cota será única, sempre em março.
“O Pnae foi concebido considerando sobretudo a realidade das escolas estaduais e municipais”, disse o autor da proposta, deputado Welter (PT-PR). As mudanças previstas, segundo ele, favorecerão esse programa na rede federal, permitindo a segurança alimentar e nutricional dos estudantes e o desenvolvimento regional.
Outros pontos
Ainda no caso da rede federal, que inclui os institutos e centros de educação, ciência e tecnologia e outras entidades escolares, o projeto também regulamenta outros dispositivos da lei, buscando atualizar o Pnae. Assim:
- em caso de terceirização dos serviços de alimentação escolar, as instituições poderão repassar às contratadas o dinheiro para a compra de alimentos ou, alternativamente, os produtos adquiridos conforme as regras do Pnae;
- as instituições deverão manter, no quadro de pessoal, servidores qualificados para a manipulação e o fornecimento da alimentação escolar ou, em caso de terceirização, determinar a exigência no contrato;
- os planos de desenvolvimento institucional e projetos pedagógicos deverão estabelecer normas para a execução do Pnae, inclusive em relação à responsabilidade técnica de nutricionistas pela alimentação escolar;
- as escolas federais, respeitada a autonomia de cada uma, deverão instituir o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), órgão colegiado permanente de caráter fiscalizador, deliberativo e de assessoramento; e
- a prestação de contas será realizada diretamente ao Tribunal de Contas da
União (TCU), com cópia para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão federal responsável pelas transferências do Pnae.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Da Reportagem/RM
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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