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Projeto define política pública para lidar com o Transtorno de Acumulação

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Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Deputado Felipe Carreras (PSB-PE)
Carreras: “Sintomas resultam na acumulação de inúmeros pertences que congestionam e obstruem áreas”

O Projeto de Lei 3995/21 define regras para identificar, prevenir e tratar casos de Transtorno de Acumulação – dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de bens. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

Pela proposta, os casos identificados deverão ser analisados por equipe intersetorial das áreas de saúde mental e de meio ambiente. Para tanto, o poder público desenvolverá programa específico com protocolos e ações integradas visando evitar consequências do Transtorno de Acumulação para o meio ambiente e a comunidade.

Quando o paciente recusar ou não aderir ao tratamento ambulatorial, a unidade de saúde responsável deverá ofertar atenção domiciliar e fazer busca ativa com o objetivo de potencializar os resultados do tratamento.

Autor do projeto, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) explica que o transtorno é caracterizado por uma “forte percepção da necessidade de conservar objetos e do sofrimento associado ao seu descarte”.

“Os sintomas do transtorno de acumulação resultam na acumulação de inúmeros pertences que congestionam e obstruem áreas até o ponto em que o uso pretendido fica substancialmente comprometido”, diz o deputado.

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Segundo o texto, companhias estaduais de energia elétrica e de saneamento deverão cooperar quando o imóvel onde reside o paciente estiver estruturalmente afetado a fim de garantir o funcionamento das redes de energia e água.

Quando os objetos de acumulação compulsiva forem animais, eles deverão ser encaminhados para centros de tratamento, proteção e defesa dos animais mantidos pelo poder público estadual ou municipal.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Marcia Becker

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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