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Projeto suspende prazos no CNPq quando houver indisponibilidade de dados

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Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Deputado André de Paula discursa no Plenário da Câmara. Ele é branco, tem cabelo escuro, usa um terno cinza e segura um papel
André de Paula: descontinuidade causa prejuízos à comunidade acadêmica e ao País

O Projeto de Lei 2628/21 suspende prazos para ações relacionadas a pesquisas no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em caso de indisponibilidade de dados acadêmicos em suas plataformas. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

O CNPQ está vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e é uma das principais agências de fomento à pesquisa do País. As plataformas on-line do órgão são essenciais para a concessão de bolsas a estudantes e para a coordenação de estudos entre diferentes grupos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Autor do projeto, o deputado André de Paula (PSD-PE) lembra que a plataforma Lattes, administrada pelo CNPq, contém dados de toda a comunidade de pesquisadores brasileiros, sendo essencial para pesquisa, fomento, prestações de contas e processos seletivos.

“A descontinuidade, ainda que temporária, na disponibilização de dados pode causar prejuízos inestimáveis para a pesquisa, a comunidade acadêmica e, por consequência, ao próprio País”, sustenta o autor.

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De acordo com o texto, as bolsas de pesquisa deverão continuar sendo pagas normalmente durante o período de indisponibilidade de dados, ficando o prazo para prestação de contas prorrogado em, no mínimo, cinco dias após o restabelecimento dos serviços.

Para evitar prejuízo a pesquisadores que participem de processos seletivos, o projeto prevê que o CNPQ expedirá carta solicitando a prorrogação do prazo para a entrega de informações.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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