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POLITÍCA NACIONAL

Proposta exige acervo de livros em sala de aula destinada à pré-escola e ao início do ensino fundamental

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POLITÍCA NACIONAL


Najara Araújo
Deputado Pastor Gil discursa no Plenário da Câmara
Pastor Gil: projeto busca a democratização das bibliotecas escolares

O Projeto de Lei 101/22 determina que as salas de aula da pré-escola e dos cinco primeiros anos do ensino fundamental tenham acervo de livros paradidáticos e de literatura infantil, destinado ao uso de alunos e professores. O texto em análise na Câmara dos Deputados insere o dispositivo na Lei das Bibliotecas.

“Esse projeto de lei busca avançar no processo de democratização das bibliotecas escolares”, afirmou o autor da proposta, deputado Pastor Gil (PL-MA). “Os livros devem não somente ser adequados como devem estar disponíveis, à mão e sob os olhos de estudantes e professores, na sala de aula”, defendeu o parlamentar.

Pastor Gil ressalta que a proposta não provoca, necessariamente, aumento de despesa, porque as escolas podem conseguir livros por meio de gincanas, doação ou podem comprá-los com recursos do programa “Dinheiro Direto na Escola”.

Entre outros pontos, a Lei 12.244/10, ao prever a universalização das bibliotecas escolares, atualmente já determina que o acervo de livros em cada unidade de ensino será composto de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado.

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Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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