Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

“Queremos que todos os países do P-20 tenham reuniões de parlamentares mulheres”, afirma Lira

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que, a partir da experiência brasileira, todos os países que compõem o P-20 façam reuniões de parlamentares mulheres. O P-20 é o fórum legislativo do G-20, que reúne as 20 maiores economias do globo, juntamente com alguns países convidados.

“Fui informado de que deve ser aprovada uma quase exigência de que esse evento volte a acontecer em outros países nos próximos anos, como na África do Sul e nos Estados Unidos. Todas as parlamentares voltarão para seus países e traduzirão a importância da discussão e da globalização desses temas”, afirmou Lira.

Em entrevista concedida em Maceió (AL), no segundo e último dia da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, ele reafirmou que é importante que o Brasil estabeleça cadeiras efetivas para as mulheres, em vez de prever cotas de candidaturas femininas.

“A princípio, aquilo a que me referi [ontem] é a reserva de cadeiras, em vez de cotas de candidaturas, que não resultam necessariamente em nenhum tipo de cadeira. Vamos fazer uma gradação, para que seja possível e assimilada pelas câmaras municipais e assembleias legislativas”, explicou o presidente.

Leia Também:  CCJ aprova inclusão do nome de Dulcina de Moraes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Segundo Lira, entre os temas prioritários debatidos no evento, pode-se destacar discussão climática, mais empoderamento em postos de comando, igualdade e posicionamentos de trabalho, igualdade salarial, além de aspectos financeiros e sociais.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Reportagem – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto dispensa aposentado de comprovar doença que isenta do IR

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova incentivo para energias renováveis em projetos de irrigação

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA