POLITÍCA NACIONAL
Sessão lembra 25 anos da Rádio Câmara e destaca importância da comunicação pública
POLITÍCA NACIONAL
Sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara marcou nesta terça-feira (7) os 25 anos da Rádio Câmara, que, oficialmente desde 20 de janeiro de 1999, divulga o trabalho parlamentar. A emissora transmite ao vivo para Brasília (frequência 96,9 mhz) e em mais de 1.415 rádios parceiras e 19 estações da Rede Legislativa de Rádio, em 62 municípios. No total, ela chega a mais de 14 milhões de brasileiros, além do acesso pela internet em outras plataformas.
O secretário de Comunicação Social da Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), afirmou que sente orgulho especial de exercer a função no período em que a emissora completa 25 anos. Ele destacou que a trajetória da rádio é marcada pela consolidação da democracia. 1999 foi o primeiro ano do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Quatro anos depois, a rádio fez sua primeira cobertura de eleições presidenciais e cobriu a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003. Em sua gestão à frente da comunicação, Tatto tem buscado apoio institucional para fortalecer a emissora e tem mudado os processos de trabalho com investimentos em equipamentos e recomposição do quadro técnico. Com as mudanças, aumentou a produção dos veículos, com predomínio de transmissões jornalísticas e debates ao vivo, com foco na qualidade e precisão das informações.
“De janeiro a dezembro de 2023 a Rádio Câmara ouviu 348 deputados, ao vivo, totalizando 87 horas de transmissão. Colocou 6.157 falas de deputados e deputadas no programa A Voz do Brasil em 250 edições. Disponibilizou 1.755 reportagens pela Rádio Agência Câmara, publicou 3.801 podcasts jornalísticos e 716 edições de podcasts culturais e ainda levou à população 55 produtos e serviços entre programas e campanhas educativas”, citou Tatto.
Mesmo destaque deu o secretário de Participação, Integração e Mídias Digitais da Câmara, deputado Luciano Ducci (PSB-PR), que também pediu a realização da sessão solene. Ele elogiou a programação musical e cultural da Rádio.
Fonte confiável
O deputado Hugo Leal (PSD-RJ) lembrou que era assessor técnico do PDT quando a Rádio Câmara foi inaugurada, e, como deputado, acompanhou sua evolução ao longo de seus cinco mandatos.
“Quando alguém me pergunta: onde eu vou buscar uma fonte confiável? Eu digo ‘ouça a Rádio Câmara, assista a TV Câmara. Vá beber direto na fonte.’ Aqui nós temos o debate, aqui nós temos o contraditório, aqui nós temos do mais radical ao menos radical e é isso que faz a Rádio Câmara, ela vai ouvir todos. Ela não precisa emitir a opinião dela. A opinião dela é a opinião que o Brasil tem”, disse Hugo Leal.
O diretor executivo de Comunicação e Mídias Digitais, Cleber Queiroz Machado, agradeceu o trabalho da equipe da rádio, e defendeu um olhar para o futuro.
“Em toda efeméride a gente tem oportunidade de olhar pra trás, mas a gente escolhe como fazê-lo. A gente vai olhar para trás em retrospectiva com visão contemplativa, inerte, ou vamos olhar pra trás em perspectiva, para se conhecer, localizar onde estamos e projetar o futuro? Eu fico seguro do futuro da Rádio Câmara por mais 25 anos”, disse.

Defesa da democracia
O papel da emissora no fortalecimento da democracia foi destacado pela diretora da Rádio Câmara, Ana Raquel Macedo.
“Democracia não se faz sem informação correta, não se faz sem informação plural, não se faz sem transparência, não se faz sem explicar ao cidadão porque que é preciso ficar de ouvidos atentos ao que se passa aqui no Congresso Nacional”, disse. “E aqui na Rádio Câmara cada discussão do parlamento é transmitida ao vivo, com explicações qualificadas dos nossos âncoras. Nossa equipe trabalha duro para que reportagens, programas e entrevistas ouçam os diferentes lados”, observou.
Ana Raquel disse que a campanha dos 25 anos da rádio adotou um novo slogan, com esse espírito democrático. “Rádio Câmara, a gente ouve e toca o Brasil”, finalizou.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados
GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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