POLITÍCA NACIONAL
TV Câmara conta a história da guerra de independência da Bahia, que completou 200 anos; assista
POLITÍCA NACIONAL
A independência do Brasil não se resume à proclamação feita por D. Pedro I em 7 de setembro de 1822. Antes e depois, houve diversos conflitos armados com o objetivo de libertar Brasil de Portugal. Depois da proclamação, um dos conflitos mais significativos foi a guerra de Independência da Bahia, comemorada em 2 de julho, data da vitória dos baianos, que neste ano completou 200 anos.
Alguns membros da Corte portuguesa se recusavam a deixar a região, o que deflagrou um movimento para expulsá-los. Comandadas pelo brigadeiro Madeira de Mello, tropas portuguesas invadiram e cercaram a cidade de Salvador. Em novembro de 1822, os baianos contra-atacaram, auxiliados pelo reforço de tropas enviado pelo imperador. Por iniciativa de fazendeiros do Recôncavo Baiano, organizou-se uma resistência para tentar retomar a capital.
Em resposta, os portugueses atacaram o Forte de São Pedro e o Convento da Lapa, em fevereiro de 1823. Destaca-se aqui a corajosa Madre Joana Angélica, superiora do convento, que se colocou à frente da entrada do local para impedir a entrada dos soldados, dando tempo às outras religiosas para fugir. É considerada uma mártir da Independência.
Outra mulher que teve papel deveras relevante foi Maria Quitéria de Jesus. Vestindo o uniforme dos “voluntários do Príncipe”, lutou em diversas batalhas para defender a Bahia, como a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba. Foi reconhecida por sua habilidade no manejo de armas e sua disciplina, de modo que, mesmo depois de descobrir que se tratava de uma mulher, o Major Silva e Castro, comandante das tropas, fez questão de que ela permanecesse no exército.
Também foi crucial a atuação de Maria Felipa de Oliveira, marisqueira e pescadora. Em julho de 1823, ela liderou um grupo de 40 mulheres para atrair os vigias dos navios portugueses e afastá-los das embarcações, para então incendiá-las.
Por fim, em 2 de julho, Madeira de Mello se rendeu com suas tropas, concedendo assim a vitória à resistência baiana.
Da Redação/WS
Com informações da Biblioteca Nacional Digital
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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