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Abertas licitações para recuperar rodovias Sinop-Cláudia e Alta Floresta-Paranaíta; investimento de R$ 96,9 milhões

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O governo de Mato Grosso publicou nesta semana os editais das licitações para recuperação funcional de três rodovias estaduais. Os trechos a serem restaurados, compreendem uma distância de 233 quilômetros e dão acesso aos municípios de Cláudia, Itiquira e Paranaíta.

Na região Norte, a secretaria estadual de Infraestrutura e Logística vai recuperar a MT-423, que liga o município de Cláudia a Sinop. A extensão total da rodovia é de 77 km e a Sinfra tem um orçamento previsto de mais de R$ 39,1 milhões para executar a obra.

Ainda no Nortão, serão executadas obras de restauração em 87,34 km das MTs 206 e 208, na região de Alta Floresta e Paranaíta. A obra está orçada em R$ mais de R$ 57,8 milhões.

Já na região Sul, será recuperada a MT-370, que liga Itiquira a BR-163. A licitação prevê que as obras sejam realizadas em uma extensão de 69,3 km, com um custo estimado de R$ 42,2 milhões.

A recuperação das rodovias atende ao anseio da população local e vai garantir mais segurança aos motoristas. Além disso, vai facilitar o escoamento da produção agrícola das três cidades, que juntas produzem mais de duas toneladas de grãos por ano e tem um rebanho de mais de 800 mil cabeças de gado.

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Com o lançamento destas licitações, a Sinfra chega a nove editais de recuperação de rodovias publicados neste ano. No total, são 580,7 km de asfalto que serão recuperados, em um investimento previsto de quase R$ 300 milhões. “Mato Grosso é um estado que produz cada vez mais e isso aumenta a necessidade de recuperar nossas rodovias, para dar segurança aos motoristas e garantir o direito de ir e vir dos cidadãos”, afirmou o secretário, Marcelo de Oliveira.

As três licitações serão realizadas na modalidade de regime diferenciado de contratação, do tipo menor preço e em lote único. A abertura das propostas está marcada para o dia 13 de Abril, às 14h, no caso da MT-206. No dia 14 de abril, às 9h para a MT-423, e às 14h para a MT-370.

Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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