MATO GROSSO
Advogado “ostentação” é acusado de aplicar golpes em clientes em MT
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O advogado Marcos Vinícius Borges é acusado de obter vantagem de clientes ao cobrar valores acima dos honorários previstos com a justificativa de que o dinheiro seria utilizado para pagar propina a policiais e delegados em Sinop, a 500 km de Cuiabá. Marcos responde a um processo e está sendo alvo de protesto por parte dos policiais que estão revoltados com o caso.
Nas redes sociais, o advogado ostenta uma vida de luxo.
Ao g1, o advogado Marcos Vinícius disse que nunca houve nenhuma apropriação indevida de dinheiro dos seus clientes, e que, inclusive, já obteve uma decisão favorável na esfera cível, em um processo com essa mesma acusação.
Nessa terça-feira (14), uma manifestação realizada em frente à Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), em Sinop.
“Fui acionado pelos policiais de Sinop para acompanhar a situação envolvendo o advogado Marcos Vinicius Borges. Consta que o referido advogado tem o costume de captar clientes indevidamente no interior da delegacia se utilizando artifícios antiéticos, provocando situações de afronta e desrespeito aos policiais que exigem o cumprimento das normas”, disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso, Glaucio Castanõn.
Ele disse que o advogado já provocou discussão e atritos com vários policiais. “Ele tem a prática de após provocar iniciar gravação de vídeos os quais são manipulados e publicados em redes sociais, além disso ele responde a processos A ação corre desde 2018, quando Marcos Vinícius foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por supostamente ter se aproveitado da condição dos clientes por, pelo menos, três vezes.
Em um dos casos, o MPE relata que o advogado cobrou R$ 3 mil para liberar um cliente preso por conduzir veículo embriagado. A vítima alegou não ter o dinheiro, mas ofereceu uma moto, avaliada na época em R$ 20 mil.
“Na ocasião, Marcos Vinícius, para buscar convencer a vítima e justificar o alto valor, alegou que parte do dinheiro também seria repassado aos policiais responsáveis do plantão para adiantarem e facilitarem sua soltura”, relatou a promotora Roberta Cheregati Sanches.
Nas duas situações seguintes relatadas pela promotora, o advogado agia da mesma forma.
Segundo o MP, quando os clientes se recusavam a pagar valores destinados como “gorjeta para dar aos policiais que estariam de plantão para fazerem vistas grossas”, ele ligava para familiares.
No dia 25, o juiz Mário Augusto Machado rejeitou um recurso impetrado por Marcos Vinícius e marcou audiência de instrução e julgamento para o dia 8 de fevereiro de 2022.
FONTE/ REPOST: G1 MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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