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Kalil cria nova Secretaria e mais 20 cargos na Prefeitura de VG com salário de até R$ 10 mil

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O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), promoveu nestes primeiros dias de janeiro uma “minirreforma administrativa” no seu staff criando 20 cargos e uma nova Secretaria Municipal. Os salários dos cargos criados variam de R$ 900 até R$ 10 mil.

As mudanças resultam no aumento da folha de pagamento do município em mais de R$ 78.400 mil por mês, representando um gasto total de R$ 940.800 mil ao ano.

Conforme a Lei Municipal 4.863/2021, o emedebista desmembrou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Econômico e Turismo que tinha 32 cargos, até então comandada por Ricardo Azevedo, que tinha como uma das atribuições a organização e desenvolvimento dos programas habitacionais, como, por exemplo, Casa Verde Amarela- antigo programa Minha Casa, Minha Vida.

No lugar da pasta foram criadas a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo — e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Habitação. Inicialmente Ricardo Azevedo está frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Habitação. Já a outra pasta ainda não teve o nome do gestor divulgado por Kalil.

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A Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Habitação terá um total de 29 cargos, sendo um secretário; um subsecretário; um assessor jurídico; três superintendentes, cinco coordenadores; cinco gerentes; 13 assistentes técnicos.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo contará com um total de 18 servidores: um secretário; um subsecretário; um assessor jurídico; dois superintendentes; três gerentes; quatro coordenadores e seis assistentes técnicos.

Neste desmembramento, criou-se um total de 19 cargos, sendo um secretário; um subsecretário; quatro cargos de superintendentes; um de assessor jurídico; cinco de coordenador; dois gerentes e cinco assistentes técnicos.

Outra mudança promovida por Kalil foi na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana comandada por Breno Gomes. Na pasta reduziu o número de cargos de assistentes técnicos de sete para seis, porém, criou-se um cargo de Assessor de Gestão com status de subsecretário.

Além disso, houve alteração no quadro de servidores da Secretaria Municipal de Defesa Social, responsável pela Guarda Municipal. O órgão extinguiu seis cargos em relação aos 26 antes existentes, sendo eles: cinco de Auxiliar Técnico Operacional e um de Auxiliar Técnico. 

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FONTE/ REPOST: LUCIONE NAZARETH- VGN 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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