MATO GROSSO
VÍDEO: Adolescente de 14 anos, vítima de estupro em praça relata “Eu ia me matar porque estava doendo muito”
MATO GROSSO
A adolescente (14 anos) que foi vítima de estupro na raça Rachid Jaudy, em Cuiabá relatou que sentia tanta dor após ter sido violentada que só pensava em se matar.
A adolescente conversou por telefone com programa ‘Olho Vivo na Cidade, exibido pela TV Cidade Verde e deu detalhes do crime registrado na tarde da última terça-feira (8).
A vítima falou sobre o momento em que foi abordada pelos dois criminosos e explicou porque estava desnorteada tentando se jogar na frente de um veículo quando foi resgatada por uma mulher.
A adolescente contou estava saindo de um curso em companhia de duas amigas, na Avenida Isaac Povoas, quando passaram em uma sorveteria e saíram rapidamente porque a mãe das meninas chegou para buscá-las, então ela continuou seu caminho sozinha e sem medo por se tratar de uma região bastante movimentada, no centro de Cuiabá.
Ao se aproximar do Centro de Atendimento ao Turista, – estrutura abandonada na praça Rachid Jaudy- , foi abordada pelos criminosos.
“Eu atravessei a rua e nisso eu já fui abordada por dois caras. Tinha um matinho bem escondidinho na praça, onde você não conseguia ver muita coisa. Eu não conseguia ver muito de onde eu estava porque meus olhos estavam tapados desde quando me abordaram. Eles me seguraram pelo braço e me jogaram no chão e não consegui ver onde eu tinha caído“, relata a vítima.
“Depois eu desci para casa, peguei o primeiro ônibus que eu vi, parei na Doutor Meireles. Eu ia me matar porque estava doendo muito e eu estava choque porque não acreditei que aquilo aconteceu comigo. Ai essa moça veio me ajudar e ligou para minha mãe e pediu pra ela vir me buscar. Minha mãe me buscou e a gente foi para a delegacia”, diz ela ao comentar sobre a mulher se aproximou, a acalmou e ligou para sua família.
A mulher que ajudou a garota também foi ouvida pela reportagem do programa e relatou que a menor estava visivelmente transtornada
“Ela se sentou do meu lado e ficou ali. Ela estava meio inquieta, mas eu nem tinha percebido. De repente ela virou e perguntou se ela podia contar um negócio pra gente e foi ao que tudo aconteceu, que eu soube o que tinha acontecido com ela, onde ela estava e porque ela havia descido ali”, disse a mulher.
Veja o vídeo:
FONTE/ REPOST: VOZ MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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