MATO GROSSO
VÍDEO: Policial é flagrado agredindo venezuelano com “tapas no rosto” em MT
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Um vídeo foi postado na tarde da última terça-feira (09), mostrando uma abordagem policial em Barra do Garças (510 km de Cuiabá). Durante o vídeo, um policial fica extremamente exaltado e agride um homem venezuelano e maltrata ele durante toda abordagem.
Durante o registro, o policial agressor aparece a todo tempo atacando a vítima, certo momento o policial da um tapa e empurrão no estrangeiro, ficando mais ainda irritado.
No vídeo é possível ver o venezuelano chegando a desafiar o policial, pedindo para ele tirar a farda e encará-lo. A situação foi parar na delegacia.
Após a internet rodar esse registro, a corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento administrativo para apurar as imagens e outras circunstâncias da ação. Em nota, o 5º Comando Regional da Polícia Militar de Barra do Garças irá apurar se houve excesso por parte do policial na abordagem.
Veja a nota da Polícia Militar na íntegra:
A Polícia Militar, por meio do 5º Comando Regional de Barra do Garças instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos, após ter conhecimento do vídeo gravado durante uma abordagem policial, na tarde da última quarta-feira (09.11), na área central de Barra do Garças. O comando do 5º CR, ressalta ainda, que preza pela boa atuação policial; sempre buscando servir e proteger a população, dentro dos limites da legalidade.
Assista o vídeo:
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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24
Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.
Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.
Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.
O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.
É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.
Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.
Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.
Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).