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Juízes substitutos aprendem técnicas para reconhecer manipulações e mentiras durante audiência

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A identificação de mentiras, da linguagem corporal e emocional foi o foco da aula realizada no Curso Oficial de Formação Inicial para juízes e juízas nesta quarta-feira (09/03). O conteúdo foi apresentado pelo consultor Anderson Garcia que, na ocasião, falou aos novos magistrados sobre a importância de reconhecer uma pessoa manipuladora e, mais ainda, reconhecer a pessoa que é manipulada ou oprimida. A aula foi realizada presencialmente, na Escola Superior da Magistratura, organizadora do curso.
 
“A coisa mais fácil do mundo é manipular pessoas e sermos manipulados. Nós somos manipulados constantemente e em tudo na vida. A manipulação é feita sem briga e sem discussão e o manipulador, algumas vezes ainda sai como herói.” Para exemplificar, fez uma simulação com uma das alunas e demonstrou uma técnica utilizada para se obter uma informação. “Você joga com palavras, afirmações, advérbios e expressão corporal. A gente busca a verdade, mas ela é relativa. Por isso que se fala a verdade real dos fatos.”
 
Outras duas técnicas apresentadas foram a associação de ideias para conseguir informações sem fazer a pergunta direta e entrevista, ou seja, conversar com objetivo específico. Ele falou ainda sobre a narração espontânea, que é o ato de deixar a pessoa falar. “Aconselho que comecem pela narração espontânea e depois partam para a inquisição, buscando preencher as lacunas que ficaram faltando.”
 
A aula foi aberta pelo desembargador-diretor-geral da Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), Marcos Machado, que fez a apresentação de Anderson Garcia. “Quero que os senhores entendam a importância da apresentação de hoje, dentro da experiência que ele tem. Anderson está hoje aposentado, mas já percorreu a carreira na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso e foi diretor-geral, chefe da Inteligência da Instituição durante muitos anos. Também é instrutor do Ministério da Justiça. Em sua experiência desenvolveu atividade de identificação de mentiras e acabou se revelando um profissional que deu suporte grande para juízes e promotores. Ele nos ensina a identificar se ali em nossa frente tem uma pessoa manipulada ou oprimida, ou ainda, uma pessoa com temor. Aqui, eu não me refiro a testemunha apenas na jurisdição criminal, porque vocês serão juízes de um todo. Nós queremos que vocês conheçam essa técnica de entrevista e absorvam a prática da experiência.”
 
O Cofi é realizado diariamente direcionado aos juízes e juízas recém-empossados no Poder Judiciário mato-grossense e segue até maio. Pela manhã, as aulas são realizadas na Esmagis-MT e à tarde os juízes trabalham em designação nos Fóruns de Cuiabá e de Várzea Grande. Para conhecer a íntegra do Curso Oficial de Formação Integral acesse este link.
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
 
Descrição das imagens: Foto1 – imagem retangular colorida. Professor vestido de azul e preto, segura microfone e fala com alunos. Ao fundo quadro escolar branco com os logos do Judiciário Estadual e da Esmagis escrito ao centro Depoimento Judicial sem o Dano.
 
Keila Maressa
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

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