MATO GROSSO
“Autismo é uma alteração neurológica, não uma doença”, afirma presidente da AMA
MATO GROSSO
“Autismo não é doença, é uma alteração neurológica que acontece na primeira infância, não é hereditário e não se sabe ao certo a causa”, afirmou a presidente da Associação Mato-Grossense de Autistas (AMA), Helena Glaziela Barbieiro Amaral, mãe de duas filhas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma de 20 e outra de 8 anos.
Em entrevista a Vovó Ta On, Helena explicou que os pesquisadores afirmam que as crianças nascem com uma quantidade maior de neurônio do que quando está na fase adulta — e que por volta de um ano e oito meses acontece o que eles chamam poda neuronal — onde todos os neurônios que não forem utilizados são eliminados. “Isso acontece com todos os seres humanos — mas na criança autista, quando isso acontece são eliminados neurônios essenciais que fazem parte do funcionamento da interação social do ser humano”, explicou.
Ela disse que o autista não tem cara, não tem sinais externos físicos que possa aparentar, como qualquer outra deficiência, a exemplo, a Síndrome de Down, o que ela tem é o padrão de fisionomia da família e não tem como identificar.
Segundo ela, o Transtorno do Espectro Autista tem vários graus de comprometimentos, desde leve do CID. 10 e agora tem o CID. 11, até o severo. Conforme a presidente, a criança tendo assistência necessária, poderá ter uma vida funcional. “Com muitas terapias intensivas a criança pode chegar na vida adulta tendo uma vida praticamente normal, podendo fazer tudo o que uma pessoa normal faz”, afirmou.
Helena Graziela destacou que muitas pessoas só são diagnosticadas na vida adulta — às vezes são de difícil convívio, sistemática, timidez, mas elas não sabem que tem Transtorno do Espectro Autista e passam uma vida tendo problemas de desenvolvimento, de relacionamento e nunca fazem tratamento.
Ela recomendou que os pais prestem atenção nas crianças para perceberem os sinais no desenvolvimento, por volta dos oito meses, alguns pais relatam que já conseguem perceber, por isso a visita ao pediatra periodicamente é muito importante. “A criança pode crescer dentro de um padrão de normalidade e de repente ela apaga, não se comunica, como se fosse surda, não fixa os olhos no outro, andam nas pontas dos pés como bailarina e apresentam um isolamento do exterior, existem muitos outros indícios que precisam ser observados pelos pais”, contou.
Segundo ela, antigamente não tinha diagnóstico e não havia parâmetro para diagnóstico. “Com o avanço da ciência foi criado um espectro que é de um começo e um fim, e dentro deste começo e esse fim existem vários graus, vários sintomas, dentro disso dá para fazer o diagnóstico. Muitas vezes a mãe não entende por ter um filho diferente dos outros, não busca saber e assim a criança vai crescendo com dificuldades.
A falta de aceitação dos pais que até evitam o tratamento é algo que acontece muito, é um preconceito que existe dentro e fora da família, e negando, perde muito tempo com isso, e a criança vai sofrer em salas de aula e até pelo resto da vida por ser diferente”.
FONTE/ REPOST: CIDA CONAGIN – VGN


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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