MATO GROSSO
Metamat receberá perfuratriz de poços artesianos no dia 1º de fevereiro
MATO GROSSO
A partir do dia 1º de fevereiro, a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) contará com uma perfuratriz própria. O equipamento será recebido graças à liberação de emenda parlamentar e a contrapartida do Governo do Estado. O investimento será superior a R$ 3 milhões.
O equipamento vai acelerar a abertura de novos poços artesianos, reduzir o tempo de espera das solicitações, em sua maioria, de assentamentos e a contratação de maquinário e pessoal.
De acordo com o presidente da Metamat, Juliano Jorge Boraczynski, a compra da perfuratriz representa uma grande evolução para o setor de mineração do Estado.
“Ter uma perfuratriz própria era um desejo que eu acalentava há algum tempo e nossos parceiros, o governador Mauro Mendes e o senador Wellington Fagundes, autor da emenda, ajudaram a realizá-lo. Felizmente, em fevereiro, iremos dispor desse equipamento que vai agilizar muito a perfuração de poços artesianos no Estado. Além de trazer economia aos cofres públicos. Até então, era necessário contratar empresas privadas, emergencialmente, para oferecer o serviço”, ressalta.
Uma segunda perfuratriz também deve chegar no próximo mês. Os recursos provêm da emenda de R$ 2 milhões, repassada à Metamat pelo senador Jayme Campos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, avalia que os recursos direcionados à Metamat pela bancada mato-grossense serão de suma importância.
“Somos gratos aos nossos senadores Jayme Campos e Wellington Fagundes por nos enviar esses recursos, eles serão muito bem utilizados, teremos mais estrutura e levaremos água de qualidade a quem precisa”, enfatiza Miranda.
Ao todo, Mato Grosso tem uma demanda de 900 solicitações de poços artesianos.
A entrega será feita pelo senador Wellington Fagundes, responsável pela emenda que colaborou para a aquisição do equipamento. Também deve participar do ato o diretor do Departamento do Programa “Calha Norte”, general Ubiratan Poty.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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