FAMOSOS
Elza Soares morre aos 91 anos
FAMOSOS
Elza Soares morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro. “É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais”, diz o comunicado enviado pela assessoria da cantora.
“Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação.”
“A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim.”
Do sambalanço à eletrônica
Elza Gomes da Conceição é considerada uma das maiores cantoras da música brasileira, com carreira no samba que começou no final dos anos 50. O início veio como parte da cena do sambalanço com “Se Acaso Você Chegasse”, em 1959.
A expressão era uma alusão ao episódio em que foi constrangida por Ary Barroso no programa de calouros que participou nos anos 50. “De que planeta você vem, menina?”, ele disse. E ela respondeu: “Do mesmo planeta que você, seu Ary. Eu venho do Planeta Fome.”
“Eu sempre quis fazer coisa diferente, não suporto rótulo, não sou refrigerante”, comparava Elza. “Eu acompanho o tempo, eu não estou quadrada, não tem essa de ficar paradinha aqui não. O negócio é caminhar. Eu caminho sempre junto com o tempo.”
Desde que lançou o álbum “A mulher do fim do mundo”, em 2015, a cantora viveu mais uma fase de renascimento artístico. “Me deixem cantar até o fim”, pediu Elza em verso da música que batiza o álbum.
Começo no samba
Mais voltada para o samba, a primeira fase da cantora tem discos gravados nos anos 60 com o cantor Miltinho (1928–2014) e o baterista Wilson das Neves (1936–2017).
Fazem parte desta era lançamentos como “O samba é Elza Soares” (1961), “Sambossa” (1963), “Na roda do samba” (1964) e “Um show de Elza” (1965).
Outras fases vieram. Nos anos 70, escolheu cantar o samba de ritmo mais tradicional. A fase rendeu sucessos como “Salve a Mocidade” (Luiz Reis, 1974), “Bom dia, Portela” (David Correa e Bebeto Di São João, 1974), “Pranto livre” (Dida e Everaldo da Viola, 1974) e “Malandro” (Jorge Aragão e Jotabê, 1976).
A cantora amargou período de ostracismo na década de 1980. Pensou até em desistir da carreira, mas resolveu procurar Caetano Veloso, em hotel de São Paulo, para pedir ajuda.
O auxílio veio na forma de convite para participar da gravação do samba-rap “Língua”, faixa do álbum do cantor, “Velô” (1984).
Essa participação mostrou a bossa negra de Elza Soares a uma nova geração e abriu caminho para que a cantora lançasse, em 1985, um álbum menos voltado para o samba. “Somos todos iguais” tinha música de Cazuza (1958–1990).
Em 2002, com direção artística de José Miguel Wisnik, fez um dos álbuns mais modernos da discografia, “Do cóccix até o pescoço”. No ano seguinte, foi a vez de “Vivo feliz”, mais voltado para a eletrônica.
Elza seguia fazendo shows até antes da pandemia da Covid-19 e cantou em lives. Ela estava produzindo um novo álbum que pode ter lançamento póstumo.
FONTE/REPOST: G1


ENTRETENIMENTO
Kelvy apresenta single “Agora, Sempre e Talvez” com nostalgia dos anos 2000
O cantor e compositor Kelvy lançou nesta quinta-feira (21) sua nova música, “Agora, Sempre e Talvez”, disponível no YouTube e Spotify pela distribuidora GoPop. O single aposta no clima romântico do pop nacional dos anos 2000 e revive a memória das trilhas de novelas que embalaram uma geração inteira.
Segundo o artista, a escolha estética não é coincidência. Ele conta que suas primeiras composições nasceram nesse período, quando ainda criança e adolescente acompanhava novelas e se impressionava com o poder que as músicas tinham para intensificar emoções e dar vida às histórias.
“Eu era um adolescente noveleiro e ficava impactado com a forma como a música entrava no drama e no contexto das cenas”, recorda Kelvy.
Origem da composição
A letra de “Agora, Sempre e Talvez” foi escrita quando Kelvy tinha apenas 18 anos, em meio às descobertas afetivas e à intensidade dos primeiros relacionamentos. O cantor explica que costumava se apaixonar com facilidade e criava expectativas a partir de pequenos gestos, o que muitas vezes resultava em ilusões e frustrações. Dessa mistura de sentimentos nasceu a canção, que só agora ganhou versão em estúdio.
“Provavelmente, eu estava sendo enrolado por alguém que não queria nada e me mantinha preso na expectativa de um milagre”, comenta.
Referências e estilo
O novo trabalho traz fortes influências do pop romântico dos anos 2000, época em que nomes como Wanessa Camargo, Rouge, KLB e Sandy & Junior dominavam rádios, TV e trilhas sonoras de novelas. Kelvy se enxerga como fruto dessa geração e acredita que essa estética foi fundamental para moldar sua identidade artística.
O single marca também o início de uma nova etapa. O cantor revelou que já tem um EP nesse estilo em produção e que o próximo lançamento está pronto, mas prefere manter o suspense.
Sobre Kelvy
Goiano de nascimento e atualmente vivendo em São Paulo, Kelvy tem 31 anos e carrega uma relação profunda com a música desde a infância. Apesar de ter sofrido bullying na escola, nunca deixou de sonhar com os palcos e com a chance de emocionar pessoas através de suas letras.
Hoje, cada novo projeto representa tanto realização pessoal quanto a construção de um elo verdadeiro com o público.
“Vivemos muito em função de uma profissão ou de validação social, e isso dificulta mostrar quem realmente somos. Minha arte é uma forma de me reconectar com isso”, reflete.
Contato para shows e parcerias
Interessados em contratar apresentações ou propor colaborações podem entrar em contato pelo e-mail: atendimento@toctocagencia.com.br