MATO GROSSO
Idoso é resgatado pelo Ciopaer após três dias desaparecido
MATO GROSSO
O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) resgatou, nesta terça-feira (30.01), um idoso de 92 anos que estava desaparecido há três dias no município de Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá). O aposentado, que sofre de mal de alzheimer, foi encontrado em uma região de mata fechada na zona rural do distrito de Sangradouro.
As buscas foram realizadas em uma operação integrada entre o Ciopaer, Ciosp, Corpo de Bombeiros de Santo Antônio de Leverger e o grupo de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (BRESC), do 2º Batalhão de Bombeiro Militar de Várzea Grande.
A família deu falta do idoso no domingo (30.01), por volta de 20h, e acionou o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) por meio do telefone 192, que passou a ocorrência para o 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio. As buscas iniciaram nas primeiras horas de segunda-feira (31.01).
A equipe do Corpo de Bombeiros realizou as buscas em uma pastagem e região de mata fechada por mais de 10 horas e no início da noite iniciaram as buscas com os cães do grupo de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (BRESC), do 2º Batalhão de Bombeiro Militar de Várzea Grande. A busca se estendeu até a noite de segunda-feira.
Na manhã desta terça-feira (01.02), o Águia 05 do Grupo Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi acionado para auxiliar nas buscas com apoio aéreo.
Após mais de uma hora sobrevoando a região, um dos agentes que estava na aeronave identificou o idoso caído em um pasto próximo a um matagal. O idoso estava debilitado, porém ainda consciente e com vida. Ele se arrastou da mata até a pastagem mais próxima para facilitar a sua localização.
O aposentado foi encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde ficou sob cuidados médicos.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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