MATO GROSSO
Cesar Miranda e Imac discutem ampliação de mercado para Mato Grosso na maior feira de alimentos do mundo
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, participa nesta semana da Gulfood, principal feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Nesta quarta-feira (16.02), ele se reuniu com representantes da Apex Brasil e conversou com empresários para expansão do mercado das proteínas animal e vegetal, produzidas no Estado, para os Emirados Árabes Unidos.
“Essas missões no exterior são importantes para a abertura de mercado e para entender como posicionar o Estado dentro do cenário mundial como um dos maiores players no que diz respeito à produção de proteínas animal e vegetal”, destacou Cesar Miranda.
Na avaliação do secretário, Mato Grosso tem papel de destaque “por ter assumido o protagonismo ao colocar em prática a produção sustentável, estando aliadas a qualidade e a quantidade”.
Para Antônio Lopes, analista de negócios da Apex Brasil que atua nos Emirados, o mercado está aberto para produtos que o Estado é líder em produção. “O importante é entender e agregar valor aos produtos e ter a indústria participando junto com o estado”, destacou, acrescentando que essa agenda é de médio e longo prazo.
O representante do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) no evento, Bruno de Jesus Andrade, ressaltou que o trabalho precisa ser constante, uma vez que na pecuária “tudo é feito hoje para que os resultados sejam colhidos entre 5 a 10 anos”.
“Uma agenda permanente e com presença no mercado mundial é fundamental para que sejamos mais competitivos”, disse.
“Sabemos dos nossos entraves de logística e para superarmos isso precisamos ter um produto melhor e com bons parceiros comerciais. O que queremos e estamos plantando é para que, daqui um tempo, quando os empresários olharem para o Brasil, o pensamento seja em investir em Mato Grosso”, finalizou Cesar Miranda.
Também acompanham as agendas a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, o presidente do MT Par, Wener Santos, a assessora de Assuntos Internacionais, Rita Chiletto, a vice-presidente da Associação dos Aquicultores do Estado de MT (Aquamat), Patrícia D’Oliveira Marques, o secretário de Turismo de Chapada dos Guimarães, Alexandre Severino, e o professor da IFMT, Adriano Breuning.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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