MATO GROSSO
Polícia Comunitária de Mato Grosso ministra treinamento de novos policiais do Acre
MATO GROSSO
A Polícia Comunitária de Mato Grosso foi convidada para ministrar um curso sobre a Filosofia da Polícia Comunitária aos novos cadetes da Polícia Militar do estado do Acre. Ao todo, são 287 aspirantes a soldado, que estão participando do treinamento sobre o tema e que faz parte do curso de formação dos novos militares da PM do Acre. O seminário começou no dia 21 e segue até o próximo sábado (26.02).
As aulas estão sendo ministradas pelo tenente-coronel PM, Sebastião Carlos da Silva, que é o coordenador Estadual de Polícia Comunitária de Mato Grosso. Ele é especialista no assunto e produziu uma tese de mestrado intitulada de Polícia Comunitária no Mato Grosso: Tensão entre Estado e Sociedade, que detalhou as dificuldades na implementação da interlocução em Cuiabá.
O seminário traz detalhes desde a história da Polícia Comunitária, Análise e Trajetória no Brasil, além das boas práticas da instituição em Mato Grosso, compartilhando as experiências na interlocução das forças de segurança com a sociedade civil organizada por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg).
O coordenador de Mato Grosso, tenente-coronel PM, Sebastião Carlos, que foi condecorado com a maior honraria da PM do Acre, a Medalha Plácido de Castro, destaca a importância dessa formação para os novos soldados. “Essa formação é muito interessante porque eles estarão na ponta e precisam entender o papel da polícia comunitária pelo viés da preservação da ordem pública e que está prescrito na própria constituição federal”, pontuou.
O tenente-coronel PM, Sebastião Carlos da Silva, acredita que resultados positivos do estado chamaram a atenção da PM do Acre. “Temos feito um trabalho de parceria muito forte com a sociedade. É através dos Conselhos Comunitários de Segurança que os policiais deixam de ser simplesmente quórum e debatem as demandas, passam a ser participantes da discussão dos problemas e soluções que estão dando muito resultado em Mato Grosso”, lembrou.
O coordenador da Polícia Comunitária do Acre, tenente-coronel PMAC, Rodrigo Heitor, disse que quis ofertar aos novos policiais, o conhecimento mais atualizado sobre o tema. “Os policiais precisam ter o conhecimento necessário para extrair, ao máximo, da comunidade, as informações necessárias para trabalhar os problemas de segurança pública daquela comunidade”, detalhou.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional
-
MATO GROSSO8 horas atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO10 horas atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO7 horas atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura