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Verão cuiabano teve 26% mais chuva do que o normal, aponta Inmet

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Cuiabá teve um volume de chuva no último verão, encerrado no dia 20 de março, 26% acima da média histórica medida no período. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e apontam que choveu em 54 dias do total de 89 dias em que durou a estação do ano.

Segundo os dados do Inmet, choveu no período um total de 848,2 milímetros, volume 26% maior que a média histórica para o período, registrada em 675 milímetros. O instituto destacou ainda que o dia 14 de março registrou o maior volume de precipitação em apenas 24 horas, com 115, milímetros.

As temperaturas no período ficaram em uma média de 27,5°C, meio grau acima das referências anteriores para o período, de 27°C. A média da temperatura mínima foi de 23,8°C, ficando acima da Normal Climatológica (em 1,2°C) de 22,6°C. A média da temperatura máxima foi de 33,6°C, ficando também acima da Normal (em 2,4°C) de 31,2°C.

A maior e a menor temperatura máxima ocorridas foram: 36,8°C e 29,1°C registradas nos dias 15/01, 22/01, 25/02 e 29/01, respectivamente. Já a menor e a maior temperatura mínima foram: 21,8°C e 26,2°C registradas nos dias 14/03 e, 29/12 e 02/01, respectivamente.

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ÁGUAS DE MARÇO

E o outono tem demonstrado que não será muito diferente. Na última sexta-feira um temporal desabou em Cuiabá e alagou algumas regiões da capital.

A lagoa localizada no Parque das Águas chegou a transbordar e a água chegou até a pista de caminhada. Segundo o Inmet, choveu um volume de 41,9 milímetros.

FONTE/ REPOST: LEONARDO HEITOR – FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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