POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova assistência integral do SUS após diagnóstico de Covid-19
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (4), proposta que assegura assistência integral do Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas diagnosticadas com Covid-19, sintomáticas ou não, a fim de prevenir, acompanhar e tratar possíveis sequelas ou promover a reabilitação.
O texto foi aprovado na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), ao Projeto de Lei 5026/20, do deputado Célio Silveira (MDB-GO). O relator incorporou sugestões de três dos cinco apensados.
“Considerando as variadas consequências da Covid-19, mesmo após a resolução da fase aguda da infecção, é relevante que o SUS ofereça a atenção adequada às pessoas que apresentem demandas relacionadas à doença”, explicou Barbosa. No parecer, ele defendeu ainda a capacitação das equipes de saúde do SUS.
Conforme o substitutivo aprovado, entre outros pontos o SUS deverá estabelecer protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; disponibilizar meios diagnósticos, recursos terapêuticos e equipes multidisciplinares; designar centros de referência para a síndrome de covid longa; e apoiar pesquisas, estudos e bases de dados.
“Foi demonstrado que, após a cura dos sintomas, a ocorrência de sequelas da Covid-19 é comum, principalmente as neurológicas, as dos sistemas cardíaco e respiratório e as psicológicas”, ressaltou Célio Silveira ao apresentar a proposta.
Tramitação
O projeto tramita em [[g caráter conclusivo]] e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Ana Chalub


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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