MATO GROSSO
Operação prende seis pessoas por embriaguez ao volante em Cuiabá
MATO GROSSO
Seis pessoas foram presas por embriaguez ao volante durante a 51ª Operação Lei Seca realizada nesta quinta-feira (26.05) na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Também foram multadas 17 pessoas por se negarem a passar pelo teste de alcoolemia.
Quem se recusa ser submetido ao teste comete infração gravíssima e é multado em R$ 2.934,70, tem a carteira de habilitação retida, o veículo removido e ainda perde o direito de dirigir por 12 meses, conforme o artigo n° 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Conforme balanço do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), ao todo, 131 pessoas passaram pelo teste de alcoolemia e 16 delas foram autuadas por conduzir veículo sob efeito de álcool.
Foram fiscalizados 125 veículos sendo que 62 deles foram autuados, por apresentar irregularidade documental. Desse total, 59 veículos foram removidos do local, sendo 47 carros e 12 motos.
A operação encerrou com o saldo de 73 pessoas autuadas por infração de trânsito, por embriaguez ao volante, conduzir veículo sem ter autorização e por irregularidade veicular. A operação também recolheu 17 documentos de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A Operação Lei Seca é uma ação do GGI em parceria com Batalhão de Trânsito da PM, Departamento de Trânsito (Detran-MT), Delegacia de Trânsito e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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