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ONG Cão Sem Dono faz feira de adoção em estação de metrô de São Paulo

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Passageiros do Metrô interessados em adotar um animal de estimação e que passarem pela estação Ana Rosa, que integra as linhas Linha 1-Azul e 2-Verde, poderão conhecer hoje (8) e amanhã (9) os cãezinhos resgatados das ruas pela ONG Cão Sem Dono. Antes de serem colocados para adoção todos são vacinados e castrados e permanecem sob cuidados da ONG.

Os próprios voluntários da Cão Sem Dono estarão na estação para esclarecer as dúvidas dos interessados. Caso não seja possível tirar as dúvidas no local, quem quiser adotar um pet pode obter mais informações pelo site da organização. O serviço funcionará das 10h às 16h.

Para adotar um cãozinho da ONG Cão sem Dono é preciso ter mais de 24 anos e apresentar os documentos originais de RG e CPF, além de comprovante de endereço. É necessário também assinar um termo de adoção, se responsabilizando pelo animal por tempo indeterminado, ou seja, até o fim da vida. Todos os pretendentes passam por entrevista. Não é necessário pagar nada.

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Segundo os responsáveis pela ONG, desde o início da parceria com o Metrô, há pouco mais de um mês, 32 cachorros já encontraram uma nova família nas feiras que são realizadas nas estações. Durante a pandemia de covid-19 o número de doações realizadas pela Cão Sem Dono caiu 70%.

A organização depende de colaborações para manter os estoques de ração, medicamentos e outros insumos, que tiveram uma queda de 40%, para manter os mais de 450 cães e 80 gatos resgatados.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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