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Ministro da Cidadania destaca aumento da captação de recursos privados para o esporte

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Reunião Técnica - Comenda Incentivadores do Esporte. Ronaldo Vieira Bento, Ministro de Estado da Cidadania
Bento: “Zeramos a fila de projetos a serem analisados pela lei de incentivo ao esporte”

O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, participou de audiência pública da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (5) e comemorou o aumento da captação de recursos privados para o esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Segundo Bento e os secretários especial e adjunto do Esporte, respectivamente, Marcelo Magalhães e André Alves, o volume de captações saiu de R$ 254,12 milhões em 2018 para R$ 308,89 milhões em 2019, atingindo R$ 488 milhões em 2021. Eles participaram de debate proposto pelo presidente da Comissão do Esporte da Câmara, deputado Delegado Pablo (União-AM).

“Sabemos que o orçamento público é limitado, escasso, e procuramos, por meio de automação e transparência, dar segurança aos patrocinadores que querem e podem colaborar com o desenvolvimento do esporte no País”, destacou o ministro.

“Zeramos a fila de projetos a serem analisados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Estamos trabalhando agora para aprimorá-la”, acrescentou o ministro, referindo-se ao Projeto de Lei 130/15, que aumenta o limite de deduções do Imposto de Renda (IR) para pessoas e empresas que destinem recursos a projetos desportivos e paradesportivos.

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O texto, que já foi aprovado pela Câmara e aguarda a análise do Senado, aumenta de 6% para 7% o limite de dedução do IR para pessoas físicas, e de 1% para 2% para pessoas jurídicas.

“É você fazer com que o recurso privado tenha o uso como se fosse uma atividade de política pública”, afirmou o deputado Luiz Lima (PL-RJ), que relatou o Projeto de Lei 130/15 e também participou da reunião.

Jogos estudantis
Bento e os secretários de Esporte destacaram ainda como conquistas da atual gestão a retomada dos Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), após 17 anos; a sanção da lei que regulamenta as atividades dos profissionais de educação física (14.386/22); a aprovação pela Câmara do Plano Nacional do Esporte, com metas para os próximos dez anos; e ainda a ampliação do bolsa-atleta e investimentos no esporte escolar, com foco na formação da base.

“Na maioria das potências mundiais do esporte, o esporte nunca começou na academia ou no clube, ele sempre começou na escola”, destacou o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães. “A gente não pode depender mais de um Isaquias [dos Santos, canoísta] estourando lá fora, de um Luiz Lima [deputado e ex-nadador] estourando no Rio de Janeiro, não, a gente tem que ter um mapeamento dessas crianças, entender quem são elas e como está sendo empregado o dinheiro”, concluiu.

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Balanço de atividades e planos de trabalho para 2022. Dep. Afonso Hamm PP - RS
Deputado Afonso Hamm, relator do Plano Nacional do Esporte

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Relator do Plano Nacional do Esporte, o deputado Afonso Hamm (PP-RS) destacou a capacidade de diálogo com integrantes do ministério para construir acordos. “Nós havíamos colocado a ideia de que 50% dos recursos das loterias pudessem ir para a do plano. Dialogamos e chegamos a um percentual mínimo de 30%. Isso significa que esse plano não vai ficar no vazio”, pontou. A proposta já foi aprovada pela Câmara e está no Senado.

Também participaram do debate os presidentes da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP).

Após a reunião, foi realizada uma cerimônia para entregar a Comenda Incentivadores do Esporte as seguintes empresas: Vale, Companhia Siderúrgica Nacional, ArcelorMittal, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração e Gerdau S/A.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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