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Aluno com faca faz professor e colegas reféns em Mato Grosso

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Com uma faca, um jovem de 17 anos fez os colegas de sala reféns na manhã desta terça-feira, no campus de Cuiabá do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Ele ameaçava matar todos, inclusive o professor. A situação foi controlada após a Polícia Militar chegar.

De acordo com informações do portal Gazeta Digital, por volta das 8h30 a PM foi acionada para atender a ocorrência no local. Quando chegaram, o estudante já estava detido. Testemunhas contaram que ele entrou na sala de aula, prendeu os colegas e o professor. Em seguida, ameaçou todos de morte.

Segundo a publicação, o segurança da unidade foi acionado e quando chegou na porta da sala, quase foi esfaqueado pelo suspeito, que fechou a porta e começou a recolher os celulares dos colegas. Um dos estudantes conseguiu acionar um policial militar, que é aluno da instituição. Ele foi até a porta e começou a negociar com o suspeito, pedindo para ele liberar os estudantes e largar a faca.

Depois de algum tempo, ele deixou alguns colegas saírem da sala. Colocou ainda todas as vítimas no canto, ficando isolado. Depois de um tempo, o PM conseguiu realizar a detenção do suspeito.

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Em nota, o IFMT afirmou que o aluno atendeu ao apelo do professor e deixou que os colegas saíssem da sala. Segundo a instituição, o docente chamou a segurança do campus, que agiu rapidamente acionando a Polícia Militar, que controlou o estudante e o encaminhou à delegacia.

“O campus informa que não há histórico de atendimento psicossocial ao estudante e que também não existe nenhuma ocorrência disciplinar do aluno, dentro da instituição. O campus informa também que possui um setor de atendimento psicossocial para seus estudantes, composto por psicólogos, assistentes sociais e enfermeira, além de segurança rigorosa na entrada e saída de alunos na instituição”, disse o IFMT, por meio da assessoria.

O IFMT ressaltou ainda “que repudia qualquer tipo de violência e tomará todas as providências legais na apuração dos fatos”.

Redação Só Notícias (foto: divulgação)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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