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Nova transmissão ao vivo da TV Câmara é apresentada em encontro latino-americano

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Ginny Morais apresentou pesquisa sobre as emissoras legislativas

A transmissão ao vivo de sessões do Congresso é uma realidade na maioria dos países americanos, e 80% dos legislativos incluem informações às imagens televisivas. No entanto, somente 26% desse conteúdo é considerado de boa qualidade, ou seja, vai além do nome e partido do parlamentar.

Tais dados, de 2020, foram apresentados pela diretora da Coordenação de Transmissão em Tempo Real da Câmara dos Deputados, Ginny Morais, durante o Congresso de Boas Práticas de Comunicação Parlamentar (Compar 22). O evento, que acontece nos dias 12 e 13, reúne 28 profissionais de comunicação parlamentar de 11 países da América Latina, na Cidade do México (México).

Na avaliação de Morais, foi preciso superar uma limitação inerente à televisão, de mostrar apenas um evento na tela, para trazer informação clara e relevante ao cidadão acerca do que acontece no Plenário da Câmara.

“É quase um trabalho de alfabetização legislativa”, pontuou a servidora. Durante o evento, ela falou sobre a mudança de paradigma da transmissão ao vivo adotada pela TV Câmara a partir de agosto de 2021.

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Padrão de linguagem
O novo modelo, como explicou Ginny Morais, buscou integrar espaços dinâmicos na tela e passou a adotar linguagem precisa, seguindo os padrões do Plain Language Action and Information Network (Plain) – uma série de condutas para disseminar informações governamentais de forma simples ao cidadão.

“Esse novo modelo permite dar um resumo do que aconteceu até o momento (no Plenário) e também oferece ferramentas (QR Code) para que o público obtenha mais informações sobre um projeto. Essa informação adicional pode ser o texto legislativo completo, um infográfico, ou até mesmo entrevistas na TV e na Rádio (Câmara), conteúdos elaborados pelos veículos de comunicação da Câmara dos Deputados”, disse Morais.

Segundo informou, nos últimos dois meses, foram mais de 9 mil acessos aos códigos QR que aparecem na tela da TV Câmara, e o Canal do Youtube chegou a realizar 50 transmissões ao vivo em um único dia. “São buscas por mais informações e o Parlamento oferecendo mais a quem busca”, notou Ginny Morais.

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“A inovação ainda passa por ajustes, mas cremos que vamos por um bom caminho para aproximar a Câmara dos Deputados à cidadania, para que a população entenda a importância do que se está discutindo na Legislatura”, concluiu.

O Compar 22 é um encontro promovido pelo Canal do Congresso mexicano com o objetivo de fortalecer os laços de colaboração entre os meios de comunicação parlamentares da América Latina.

A Câmara também esteve presente no encontro de 2021, quando a responsável pelo Escritório de Gestão da Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais (Direx), Cláudia Lemos, falou sobre gênero na comunicação parlamentar, e a servidora Alessandra Anselmo informou sobre o programa Digitaliza Brasil, que deve levar o sinal da TV Câmara a 1.500 municípios de pequeno porte.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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