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Sesp aumenta mais de 150% a arrecadação de bens provenientes do tráfico de drogas

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Neste ano, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) aumentou em 154% a arrecadação de recursos provenientes de leilões de bens apreendidos, pelas justiças Estadual e Federal, em ações contra o tráfico de drogas em Mato Grosso. O acréscimo está relacionado à maior agilidade na organização dos leilões.

A Secretaria Adjunta de Justiça (Saju), responsável pela realização dos leilões, arrecadou mais de R$ 10,7 milhões de janeiro a outubro deste ano. O balanço final do ano passado somou R$ 4,2 milhões, obtidos em leilões de veículos apreendidos na mesma modalidade de crime no estado.

Também foram arrecadados, desde o início do ano, R$ 17 milhões relacionados aos pregões de imóveis sequestrados pela justiça, em processos contra organizações criminosas, totalizando cerca de R$ 28 milhões.

Enquanto uma parte deste valor fica com o Estado, a outra é enviada ao Governo Federal, por meio Fundo Nacional Antidrogas (Funad), sendo que um percentual retorna ao Estado em forma de investimentos para custear ações de combate ao tráfico de drogas.

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A secretária-adjunta de Justiça, Lenice Barbosa, lembrou que ainda estão em andamento pregões de mais R$ 150 milhões em bens, que serão leiloados até o fim deste ano. Ela comemorou os resultados alcançados pela atual gestão e explicou o motivo do aumento da arrecadação.

“O aumento está relacionado à maior quantidade de veículos apreendidos, que foram disponibilizados pela justiça neste ano. Além disso, temos um setor responsável pela gestão dos ativos, que está dando mais celeridade aos processos de bens do tráfico de drogas enviados para leilão”.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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