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Radiocomunicação digital de MT é referência em evento da Polícia Federal

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O novo sistema de radiocomunicação digital, utilizado pelas forças de segurança de Mato Grosso, foi destaque, nesta quarta-feira (16.11), durante o II Simpósio de Comunicação Crítica, realizado na Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação da Polícia Federal, em Brasília (DF). O evento, com encerramento previsto nesta sexta-feira (18.11), reúne profissionais de instituições estaduais e federais de segurança pública de todo Brasil.

Com 92% implantada em todo o estado, a nova tecnologia já está sendo considerada referência para outras forças de segurança brasileiras – a expectativa é de que até o fim do ano esteja implantada nos 141 municípios. A rede digital de radiocomunicação é resultado de investimentos feitos pela atual gestão no setor da Segurança Pública e, exclusivamente neste projeto, foram investidos mais de R$ 90 milhões. 

A convite dos organizadores, o coordenador do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, tenente-coronel PM Airton Araújo Feitosa, apresentou a tecnologia aos participantes. O coordenador explicou que, além de mais segura, a radiocomunicação digital crítica garante menor tempo-resposta, alta disponibilidade, mais segurança e mais eficiência no atendimento às demandas da sociedade.

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“Uma das diferenças entre o sistema de comunicação digital e o analógico é, principalmente, a rapidez e a segurança do tráfego – de voz e dados. O digital permite frequências exclusivas e seguras para a comunicação entre os órgãos públicos de segurança e defesa. Além disso, dispõe de infraestrutura que possibilita o compartilhamento com outros órgãos, públicos ou privados, para uso em serviços de interesse da segurança coletiva”, explicou o militar.

A apresentação foi em conjunto com o assessor técnico do Ciosp, subtenente BM Leandro Alves. Sobre o evento, os militares avaliaram ser de grande importância para a troca de conhecimentos e otimização do emprego de tecnologias e recursos, com a finalidade de melhorar o atendimento do serviço público e as instituições de segurança.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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