MATO GROSSO
Sindicato: Prefeitura não paga férias, adicionais e rescisões
MATO GROSSO
Profissionais que atuam na Saúde de Cuiaba denunciaram que estão com pagamentos de férias, acertos rescisórios, Prêmio Saúde e adicionais noturnos atrasados.
Segundo Dejamir Soares, membro do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso, os funcionários que foram demitidos em julho, agosto e outubro ainda não receberam nem o mês trabalhado e nem o acerto rescisório. Cerca de mil pessoas estariam nesta situação.
Os servidores que saíram de férias há quatro meses alegam que ainda não receberam o pagamento. Assim como os que precisam receber o adicional noturno, que está há dois meses consecutivos sem ser pago.
Sobre Prêmio Saúde, que paga mensalmente servidores que passam por avaliação, ao menos 6 mil trabalhadores estariam sem receber o valor de novembro, segundo o sindicalista.
Dejamir explica que inicialmente o prêmio era para ser pago no dia 20 de novembro, porém a data não foi cumprida. Devido às reclamações dos servidores, o sindicalista se reuniu com a prefeitura, que estipulou um novo prazo para pagar. No entanto, a nova data venceu nesta segunda-feira (5).
“O ruim é que houve reunião da gestão com a comissão de servidores e sindicato. As datas agendadas não foram cumpridas”, afirmou ao MidiaNews.
“O não cumprimento se deve ao fato da Secretaria Municipal de Saúde não ter autonomia sobre os seus recursos financeiros, que ficam sobre responsabilidade da Secretaria de Finanças”, completou.
O sindicalista ainda afirmou que tentou um novo retorno da secretaria após o novo prazo não ter sido cumprido, nesta ocasião a Pasta teria respondido que não dispõe do recurso financeiro no momento.
MÍDIA NEWS


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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