MATO GROSSO
Governo colocou repasses em dia e pagou R$ 1,2 bilhão para a Saúde dos 141 municípios
MATO GROSSO
Entre janeiro de 2019 e outubro de 2022, o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), repassou R$ 1,28 bilhão em recursos aos 141 municípios de Mato Grosso. Os repasses reforçam a adimplência da atual gestão e são relativos a 15 programa mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Exclusivamente para a manutenção de serviços da Atenção Primária, foram transferidos R$ 235,9 milhões aos municípios, dos quais R$ 52 milhões apenas em 2022. Durante os quatro anos, R$ 75,3 milhões foram destinados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas.
“O Governo do Estado e a SES têm mantido, rigorosamente em dia, os repasses junto aos municípios. Queremos garantir o melhor serviço aos pacientes do SUS e ter adimplência junto às gestões municipais”, disse a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.
Entre 2019 e 2022, foram repassados R$ 37,5 milhões para os serviços de Farmácia Básica e Diabetes, R$ 48,5 milhões para o Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Paici) e R$ 17,5 milhões para os serviços de Regionalização.
Em quatro anos, também foram destinados R$ 350,6 milhões para a manutenção de leitos de UTI e R$ 467,7 milhões aos serviços de Média e Alta Complexidades (MAC). Além destes repasses, ainda foram transferidos R$ 25 milhões para a realização de cirurgias cardíacas em Mato Grosso.
Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mantidos pelos municípios, receberam recursos na ordem de R$ 15 milhões. Já os programas de Hanseníase e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional receberam, respectivamente, R$ 2,7 milhões e R$ 431 mil em recursos.
Também foram destinados R$ 3,8 milhões à manutenção dos serviços de Saúde Mental, R$ 1,8 milhão em Incentivo às Vigilâncias Sanitárias, R$ 320 mil para o programa do PlanificaSUS ou Ambulatórios Especializados e R$ 220 mil para complementação da tabela SUS.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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