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Governador garante que irá manter “ritmo forte” de investimentos para 2023 em Mato Grosso

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Em entrevista à Jovem Pan nacional, nesta terça-feira (03.01), o governador Mauro Mendes garantiu que irá manter o “ritmo forte” de investimentos em Mato Grosso neste ano.

De acordo com ele, a previsão é continuar aplicando mais de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) em investimentos. A RCL é a soma daquilo que é arrecadado pelo estado, com exceção dos repasses destinados aos poderes.

“Em 2021 e 2022, fechamos investindo acima de 15% da receita. E isso é muito bom, porque quando você investe, melhora a Infraestrutura, melhora a Educação, a Saúde. Você devolve ao cidadão aquilo que todos nós pagamos de impostos, entregando bons serviços públicos. Temos uma previsão de investir esse ano acima de 15% também”, afirmou.

Entre os principais pilares de investimento, Mauro Mendes citou a construção de seis grandes hospitais, além de recursos para a Educação, Infraestrutura e Social. 

“Vamos manter um ritmo forte para recuperar a qualidade da Educação, continuar investindo em Infraestrutura, com destaque especial para a construção de casas próprias, e tudo isso que eu estou falando nós já temos os recursos garantidos. As obras de Infraestrutura estão acontecendo independente de recursos federais. Hoje conseguimos caminhar com as próprias pernas. Nesses quatro anos, conseguimos asfaltar 2500 km. É um recorde em Mato Grosso e no Brasil”, pontuou.

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A estadualização da BR-174 no trecho de Castanheira a Colniza, agora MT-174, e a solução dada para os problemas da BR-163, também foram mencionadas pelo governador como exemplos do avanço da logística em Mato Grosso.

“Chegamos a estadualizar uma rodovia federal, que agora é a MT-174, e já iniciamos o programa de asfaltamento. E a famosa BR-163 de Cuiabá a Sinop, que era uma das concessões do pacote de 2013 e fracassou, com mais de 800 km, não houve solução pelo mercado e o Governo de Mato Grosso está em vias de assumir, o que deve ocorrer ainda em janeiro. Estamos comprando essa concessão federal e vamos aportar mais de R$ 1 bilhão para fazer as ações necessárias para as obras previstas na rodovia, melhorando a logística”, disse.

Para Mauro Mendes, o início das obras da 1ª Ferrovia Estadual – viabilizada pelo Governo do Estado – também é um marco para a logística e o avanço da industrialização em Mato Grosso.

“A chegada da ferrovia vai ajudar não só a melhorar a logística do agro, mas vai ser a ferrovia da indústria, pois nos liga aos grandes centros consumidores do sul e sudeste. Vai ajudar a trazer matéria-prima mais barata e escoar aquilo que poderá ser produzido com essa industrialização das commodities. E essa industrialização já começou. Na indústria de etanol de milho, por exemplo, Mato Grosso já é líder. Isso mostra que o processo de industrialização dos produtos primários vai se manter firme”, concluiu.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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