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Ações educativas do Detran alcançaram mais de 100 mil pessoas em quatro anos

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Nos últimos quatro anos, mais de 100 mil pessoas foram alcançadas por meio de campanhas, palestras e abordagens educativas realizadas pela Coordenadoria de Ações Educativas de Trânsito do Detran-MT (Departamento Estadual de Trânsito, em diversos municípios do Estado. O objetivo das ações é sensibilizar motoristas, passageiros, pedestres e ciclistas para adoção de comportamentos mais seguros no trânsito.

Entre as atividades realizadas, estão palestras educativas em escolas e empresas, Pit Stop educativo, ações e mutirões sociais, capacitações, abordagens educativas em bares, restaurantes e eventos festivos, dentre outros espaços, além de campanhas educativas de trânsito como Volta às Aulas, Carnaval, Maio Amarelo e Semana Nacional de Trânsito.

Uma das ações que ganhou empatia e boa receptividade dos cidadãos foi o “Amigo da Rodada”, uma forma diferente de sensibilizar frequentadores de bares e restaurantes a não dirigir após consumir bebida alcoólica.

Na abordagem, os agentes apresentam aos cidadãos os riscos que a associação entre bebida e direção podem causar no trânsito, além das medidas punitivas para quem for flagrado dirigindo alcoolizado.

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O objetivo é incentivar a adoção de comportamentos seguros, como a escolha de um amigo da rodada ou de transporte alternativo como táxis ou veículos de aplicativos, onde houver.

Segundo a coordenadora de Ações Educativas de Trânsito do Detran-MT, Gresiella Almeida, em 2022 as atividades foram voltadas ao público infanto-juvenil, priorizando uma conduta segura no trânsito. Aos professores foram oferecidos palestras e capacitações de cunho orientativo, incentivando projetos de Educação para o Trânsito e fomentando ações e atividades para um melhor entendimento sobre a segurança nas vias. 

“O outro enfoque foi na mudança de comportamento dos adultos, envolvendo a realização de atividades de cunho pedagógico (palestras e campanhas educativas), além de alertar sobre as penalidades aplicadas aos infratores das leis de trânsito, punição e multas, tudo com o caráter educativo e orientativo”, disse Gresiella.

As ações educativas foram promovidas sempre em parceria com diversos segmentos com as Ciretrans, por meio de atividades realizadas pelos servidores, principalmente em campanhas intensas como Maio Amarelo; com a Polícia Militar, através do Batalhão de Trânsito em coparticipação nas ações externas de cunho educativo; com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), contemplando o Festival de Trânsito (FETRAN); com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Guardas Municipais, Sest Senat – sensibilizando principalmente os condutores das categorias D e E; com o Senar, por meio de mutirão rural e atendendo de forma lúdica e pedagógica alunos das escolas de municípios longínquos; com o Tribunal de Justiça, para a realização de ações na expedição Araguaia; e com as empresas de cunho privado, sensibilizando seus colaboradores para um trânsito mais seguro.

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“Todos os parceiros atuaram junto ao Detran-MT de forma intensa e sinérgica em prol da educação para o trânsito, objetivando uma boa conduta nas vias de Mato Grosso”, completou a coordenadora.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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