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Piso da enfermagem lidera participação popular nos canais da Câmara dos Deputados em 2022

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POLITÍCA NACIONAL

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso salarial, na Esplanada dos Ministérios.
Profissionais de enfermagem fizeram diversas manifestações em defesa do piso

O projeto de lei que institui o piso salarial nacional dos profissionais de enfermagem foi o que mais mobilizou os usuários dos veículos de comunicação e redes sociais da Câmara dos Deputados no ano passado. A proposta atingiu 3,6 milhões de visualizações e interações (comentários, curtidas compartilhamentos, etc), que se somam aos 2,2 milhões de visualizações e interações da proposta de emenda constitucional que inclui esse piso na Constituição. Essa proposta está no terceiro lugar do ranking. Tanto o projeto como a emenda foram aprovados e estão em vigor.

O segundo lugar do ranking é a proposta de emenda constitucional da reforma administrativa, que foi apresentada pelo governo passado, em 2020. Ao contrário do piso da enfermagem, que registrou maioria de votos e comentários favoráveis, a reforma administrativa obteve maioria de votos de usuários contrários. Veja abaixo os dez primeiros lugares do ranking:

1) PL 2564/20 – Cria o piso salarial nacional da enfermagem
Interações: 3.650.856
Situação: virou lei

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2) PEC 32/20 – Reforma administrativa
Interações: 2.642.083
Situação: pronta para votação no Plenário da Câmara

3) PEC 11/22 – Coloca o piso salarial da enfermagem na Constituição
Interações: 2.283.466
Situação: virou emenda constitucional

4) PEC 15/22 – PEC do Estado de Emergência
Interações: 2.065.856
Situação: virou emenda constitucional

5) MP 1076/21– Institui Benefício Extraordinário para famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil
Interações: 1.710.250
Situação: virou lei

6) PEC 32/22 – PEC da Transição
Interações: 878.453
Situação: virou emenda constitucional

7) PL 1559/21 – Estabelece piso salarial para farmacêuticos
Interações: 861.884
Situação: está na Comissão de Trabalho

8) PL 442/91 – Exploração de jogos e apostas em todo o País
Interações: 615.415
Situação: aprovado na Câmara e enviado ao Senado

9) PL 2858/22 – Concede anistia para crimes políticos e eleitorais praticados a partir do dia 30 de outubro, término do segundo turno eleitoral
Interações: 594.727
Situação: está na Comissão de Constituição e Justiça

10) PL 718/22 – Determina a cobrança do Imposto de Importação em todas as compras eletrônicas
Interações: 543.491
Situação: Arquivado pelo autor

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O relatório executivo de participação popular analisa as proposições com maior número de visualizações e interações nos diversos canais de comunicação e relacionamento da Câmara dos Deputados e apresenta um panorama do que está sendo dito pelas pessoas.

Por trabalhar com um universo bem definido (apenas canais da Casa), seus dados não representam a população brasileira, focando somente os pontos de vista dos cidadãos que entraram em contato direto com a Câmara.

O relatório é produzido pela Coordenação de Relacionamento, Inteligência e Participação da Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais, que também publica relatórios mensais sobre os projetos que obtiveram mais repercussão no período.

A maioria das interações se dá pelos chat do YouTube e pelas enquetes dos projetos no site da Câmara. Além desses canais, há as demais redes sociais institucionais, as notícias do portal da Câmara na internet e os contatos via Central de Comunicação Interativa (Disque-Câmara e Fale Conosco).

Da Redação/WS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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