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Governo desocupa escolas que abrigavam famílias em São Sebastião

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As dez escolas que abrigaram as famílias que perderam as casas em São Sebastião durante as chuvas no período do carnaval foram desocupadas neste sábado (4) para que os alunos possam voltar às aulas. Os aproximadamente 1.000 desabrigados do litoral norte foram transferidos para hotéis e pousadas das regiões de Juquehy, Sahy e Boiçucanga, de acordo com informações do governo estadual de São Paulo.

Até o momento, foram confirmados 64 mortos em São Sebastião e um em Ubatuba. Já foram identificados e liberados para o sepultamento 57 (cinquenta e sete) pessoas. São 21 homens adultos, 17 mulheres adultas e 19 crianças. A Secretaria de Estado da Saúde informou que 22 adultos e seis crianças vítimas das chuvas foram atendidas, até o momento, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN). Deste total, cinco permanecem internados com estado de saúde estável. Outros 18 pacientes já receberam alta hospitalar e cinco foram transferidos para outras unidades.

O tráfego nas estradas da região está liberado para veículos leves e pesados. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), apenas o trecho do km 82 da rodovia Mogi-Bertioga (SP-098), em Biritiba-Mirim, junto à ponte do Rio Sertãozinho, permanece com interdição total. No km 174 da Rio-Santos (SP-055), a via está sujeita a interrupções temporárias, de acordo com a condição a condição climática, para garantir a segurança dos motoristas e equipes que trabalham no local.

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De acordo com o boletim diário do governo estadual, o Fundo Social de São Paulo está precisando de ajuda voluntária para triagem das mais de 200 toneladas de doações que foram entregues no depósito do órgão desde o último dia 20. Outras 200 toneladas já foram encaminhadas às famílias que perderam os bens materiais.

“Com volume suficiente para continuar abastecendo os municípios afetados pelos próximos meses, o trabalho agora é separar o volume restante de produtos e para isso, é fundamental o apoio de voluntários. São eles os responsáveis pela triagem de roupas femininas, masculinas, infantis e íntimas, todas organizadas separadamente. Calçados também são organizados dessa forma. Na área dos alimentos, o voluntário faz a separação dos produtos para que mais cestas básicas sejam montadas”, diz o boletim.

Para se voluntariar basta enviar um e-mail para doacoesfussp@sp.gov.br e responder um formulário com informações sobre disponibilidade e preferência. Apenas maiores de 18 anos podem se voluntariar. Mais informações sobre doações e como ajudar em https://www.fundosocial.sp.gov.br

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Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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