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Produção de soja coloca Mato Grosso como o terceiro maior produtor do mundo

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O Estado de Mato Grosso tem se consolidado na liderança de produção de soja no Brasil, atingindo novos recordes a cada safra e figurando entre os principais produtores mundiais do grão. Se fosse um país, Mato Grosso seria o terceiro no ranking global.
 
Estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta semana, aponta a produção de 44,3 milhões de toneladas de soja na safra 2022/23, o que representa cerca de 30% da produção total do Brasil. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país deve produzir 151,4 milhões de toneladas.
 
Atualmente, o ranking de maiores produtores de soja conta com os Estados Unidos na segunda posição, com produção estimada em 121 milhões de toneladas para 2022/23, e Argentina em terceiro lugar, com a projeção de produção de 33,5 milhões de toneladas do grão. Entretanto, se Mato Grosso entrasse na lista como um país, as posições seriam alteradas.
 
“A participação de Mato Grosso na produção do Brasil é tanta que, se fôssemos um país e tirássemos a produção do Estado da conta nacional, o Brasil passaria a ser o segundo maior produtor mundial, perdendo para os Estados Unidos”, observa o secretário adjunto de Agronegócio e Investimentos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Lombardi.
 
A Argentina, por sua vez, cairia para o quarto lugar no levantamento. Isso porque a estimativa de produção mato-grossense é 32% maior do que a da Argentina, que projeta uma safra de 34,5 milhões de toneladas.
 
A coordenadora de Inteligência de Mercado do Imea, Monique Kempa, explica que são diversos os fatores para o aumento na produção mato-grossense, dentre eles está o aumento de produtividade por hectare, com um cenário favorável de chuvas no período de plantio.
 
“O produtor está conseguindo colher mais sacas por hectare, é uma produtividade recorde de 61,59 sacas por hectare, e temos cada vez mais área plantada em Mato Grosso. Isso por conta da valorização dos preços dos últimos anos, que tem motivado o produtor a ampliar a área plantada, e a tendência é que isso continue crescendo”, avalia.
 
Monique ainda pondera que a estimativa de produção de 44 milhões de toneladas de soja para a safra 2023/22 ainda pode ser ampliada até o fim do período de colheita, que, atualmente, está em cerca de 90% da produção. Já a projeção do Imea para produção nos próximos 10 anos é que, até 2032, o Estado de Mato Grosso plante 16,5 milhões de hectares de soja.
 
O secretário adjunto da Sedec, Anderson Lombardi, observa que o Governo de Mato Grosso tem estimulado o crescimento da produção agrícola por meio de pesquisas, fomento ao armazenamento de grãos, a novas culturas, e através de incentivos fiscais e de investimentos em infraestrutura e logística, como a implantação da primeira ferrovia estadual do país, e a construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres.
 
“A produção mato-grossense já é muito expressiva e em pouco tempo seremos responsáveis por grande parte da alimentação do mundo, sem dúvida. A base da ração animal são os grãos, sendo, principalmente, milho e soja, e o Governo de Mato Grosso tem incentivado que a produção continue crescendo”, finaliza.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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