MATO GROSSO
Centro de Referência oferece iniciação esportiva paralímpica em Várzea Grande
MATO GROSSO
O Centro atende atualmente cerca de 90 crianças e jovens, na faixa etária de 08 a 17 anos, com deficiência física, deficiência intelectual leve, paralisia cerebral, deficiência visual total e baixa visão. O atendimento envolve práticas das modalidades paralímpicas de goalball, atletismo, judô, badminton, bocha e natação.
“Logo no cadastro, realizamos com os pais uma anamnese de avaliação clínica e nível de vivência esportiva. A partir da análise, dividimos as crianças nas diferentes práticas esportivas de acordo com o perfil e nível aptidão física”, explica o coordenador do Centro de Referência Paralímpico de Várzea Grande, Altemir Trapp.
As atividades ocorrem segunda a sexta-feira, das 08h às 11h e das 14h às 17h, na quadra do Ginásio do Fiotão e, no caso da natação, no Metha Clube, que fica em frente à Prefeitura da Várzea Grande. As inscrições para novos participantes seguem abertas a moradores de Várzea Grande e municípios vizinhos.
Para o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves, o esporte é uma ferramenta que pode transformar a vida dos jovens com deficiência.
“Somos gratos à Prefeitura de Várzea Grande por buscar usar tão bem essa ferramenta, com atendimento de crianças e jovens em sete modalidades paralímpicas, contando com pessoas capacitadas e com muita vontade de fazer acontecer. É uma iniciativa que o Governo de Mato Grosso e a Secel sentem muito orgulho em serem parceiros”, destacou.
A iniciativa
O Centro de Referência é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que visa aproveitar espaços esportivos em todos os estados do país para oferecer modalidades do esporte paralímpico desde a iniciação até o alto rendimento.
Com a perspectiva de propiciar e incentivar pessoas com deficiência a praticar os esportes paralímpicos, o projeto envolve metodologias de atendimento adequadas, que respeitem a idade cronológica e biológica, além das limitações da deficiência.
A contribuição da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer para a criação e manutenção do Centro de Referência Paralímpico foi feito por meio de convênio com a Prefeitura Municipal de Várzea Grande. Além deste, que é o segundo do Estado, o outro centro paralímpico fica em Cáceres, no campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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