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POLITÍCA NACIONAL

Deputados e especialistas discutem impactos da reforma tributária nas economias verde e digital

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POLITÍCA NACIONAL

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) promove novas audiências nesta semana. Na terça-feira (25), o tema do debate será os impactos da reforma na economia verde, assim conhecida como o conjunto de ações que visa ao crescimento pleno e sustentável, reduzindo os riscos ambientais.

A audiência será realizada no plenário 2, a partir das 14h30. A reunião foi proposta pelo coordenador do grupo, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e pelos deputados Sidney Leite (PSD-AM), Ivan Valente (Psol-SP) e Saullo Vianna (União-AM).

A Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi uma das convidadas para o debate. Fundada em 2003, a entidade representa os interesses de mais de 20 empresas fabricantes de embalagens de aço.

“A Abeaço foi a primeira entidade de embalagens do País a assinar termo de compromisso para implantação e sistema de logística reversa de embalagens de aço, junto ao Ministério do Meio Ambiente em dezembro de 2018”, lembra Reginaldo Lopes.

Foram convidados, entre outros:
– a presidente-executiva da Abeaço, Thaís Fagury;
– o presidente-executivo da Associação Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), Paulo Hartung;
– o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Luiz Raimundo Barreiros Gavazza;
– o especialista em direito tributário e advogado do Instituto Nacional da Reciclagem (Inesfa), Rodrigo Petry;
– o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Henry Daniel Hadid; e
– o diretor-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Victor Bicca Neto.

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Economia digital
Na quarta-feira (26), os deputados e convidados vão discutir os reflexos que a reforma tributária pode ter na economia digital, que engloba as atividades econômicas que usam tecnologias de computação digital. 

Esse debate foi sugerido pelos deputados Reginaldo Lopes, Ivan Valente, Vitor Lippi (PSDB-SP) e Newton Cardoso Jr (MDB-MG). O evento também será realizado no plenário 2, a partir das 14h30.

A diretora tributária do Mercado Livre, Silvana Ricardo, é uma das convidadas da audiência. “O Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina”, afirma Vitor Lippi, ressaltando que o Brasil representa mais de 50% da receita líquida total do Mercado Livre.

Além da diretora do Mercado Livre, serão ouvidos, entre outros:
– o presidente-executivo da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic), Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari;
– o especialista em marketing digital Hebert Salles; e
– representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Receita Federal.

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Debates anteriores
Na semana passada, representantes de centrais sindicais ouvidos pelo grupo de trabalho defenderam mudanças nos impostos sobre consumo e a correção anual da tabela do Imposto de Renda, com aumento das faixas de renda e tributação de lucros e dividendos.

Grupo de trabalho
Criado em 15 de fevereiro, o grupo de trabalho da reforma tributária tem o prazo de 90 dias para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogado a pedido.

O colegiado é coordenado pelo deputado Reginaldo Lopes e relatado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que também relatou o tema na legislatura passada.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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