MATO GROSSO
Atleta do programa Olimpus é campeão no Sul-Americano de Atletismo Sub-20
MATO GROSSO
De acordo com Arthur, o apoio que recebe do programa Olimpus, do qual a Bolsa Atleta faz parte, foi fundamental para alcançar o título em sua categoria. “O Olimpus é minha base para alcançar esse e outros títulos representando o nosso Mato Grosso. A Bolsa Atleta me ajuda nas finanças, na compra de equipamentos, nas viagens para campeonatos e eu só tenho a agradecer a todos que fazem parte disso. E tenho certeza de que ainda vou trazer muitos outros resultados positivos para o Estado”, enfatiza o atleta.
Filho de um pequeno produtor rural de Santo Antônio de Leverger, Arthur iniciou sua trajetória esportiva aos 13 anos por meio do Instituto Vicente Lenilson, e atualmente é treinado pelo professor Elias Neves. Hoje, aos 18 anos, é beneficiado pelo programa Olimpus na categoria Bolsa Atleta Internacional e acumula títulos em diversos campeonatos nacionais e internacionais.
No Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-20 deste ano, Arthur alcançou a sua melhor marca pessoal em lançamento de dardo (66,03 m). A evolução lhe garantiu o título, contribuindo para que a seleção brasileira tivesse a melhor pontuação geral da competição.

Além de Arthur, o Brasil contou com a participação de Pedro Souza de Lima, que também é atendido pelo programa Olimpus. Treinado e inspirado pela mãe, a mato-grossense e atleta olímpica Aparecida Lima, o jovem esportista competiu na prova do salto triplo, e, com a marca de 14,58 m, garantiu a 5° colocação no sul-americano Sub-20.
“É com satisfação imensa que acompanhamos os resultados do Brasil no sul-americano. Com dois atletas do programa Olimpus fazendo suas melhores marcas, com treinadores dedicados e experientes, como o Elias Neves, o Vicente Lenilson e a Cida, Mato Grosso se destaca mais uma vez numa competição internacional. E assim o Governo do Estado mostra que vale a pena apoiar o esporte desde as categorias de base até o alto rendimento”, conclui o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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