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Força Tática desarticula quadrilha suspeita por roubo e apreende R$ 6,7 mil em dinheiro e ferramentas

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Policiais militares da Força Tática do 3º Comando Regional prenderam três homens, sendo dois de 19 anos e um de 22 anos, por associação criminosa, roubo e tráfico ilícito de drogas, na noite desta quinta-feira (01.06). Com a quadrilha, a PM apreendeu R$ 6,7 mil em dinheiro, porções de drogas e ferramentas que seriam utilizadas para cometimento dos crimes.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe da Força Tática recebeu denúncia anônima sobre um veículo Citroen C3 cor prata, que teria participação em um roubo a residência no dia 29 de maio e que estaria transitando pelo bairro Jardim das Américas. A denúncia informava ainda que os suspeitos desse crime estariam planejando um furto a uma agência bancária.

Em diligências, a PM encontrou o automóvel transitando pela avenida das Itaúbas. Na abordagem ao condutor do carro, os policiais encontraram uma porção de substância análoga a maconha. Questionado sobre a suspeita de roubo, o homem informou que o veículo seria de uma outra pessoa e indicou o endereço.

No local informado, os policiais militares receberam autorização da proprietária da casa e abordaram o segundo suspeito dentro da residência. Ao ser perguntado sobre o carro e o planejamento do roubo, o homem confirmou participação e disse que estaria guardando o veículo a mando de um integrante de uma organização criminosa. Ainda com o homem a PM localizou e apreendeu mais porções de drogas e uma balança de precisão.

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Na sequência, o suspeito informou a localização do dono do carro e disse que ele teria mais materiais que seriam utilizados no crime. A equipe da Força Tática se deslocou ao endereço e concluiu a abordagem ao terceiro suspeito, que tentou foragir, mas foi detido rapidamente pelos militares.

No local onde o criminoso estavam foram encontrados R$ 6.770,00 em dinheiro, que o suspeito não informou procedência. Também, vasto material de ferramentas, como alicates, martelos e discos de corte, foram encontrados. Questionado, o homem disse que o material seria utilizado pela quadrilha em futuros crimes.

Diante dos fatos, os três suspeitos receberam voz de prisão em flagrante e foram encaminhados para a Delegacia de Sinop, com todo o material apreendido, para registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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