POLITÍCA NACIONAL
Câmara promove exposição em comemoração dos 100 anos do rádio
POLITÍCA NACIONAL
Há 100 anos, o rádio como conhecemos hoje tinha as primeiras ondas sonoras transmitidas no Brasil, e Roquette Pinto, nome importante para a radiodifusão brasileira, previa o sucesso deste meio de comunicação. Porém, a ação de comunicar a partir do som nasceu em solo brasileiro ainda em 1899, com o inventor do rádio, o Padre Roberto Landell de Moura.
Foi na exposição do centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922, no entanto, que houve a grande virada do rádio como meio de massa, difusor de educação, cultura e informação.
Desde 2022, o marco do centenário do rádio vem sendo comemorado pela Câmara dos Deputados, com diferentes ações organizadas pela Rádio Câmara. Uma delas, atualmente em cartaz no corredor de acesso ao Plenário, é a exposição “Rádio: Centenário e Antenado”. A mostra traz textos, fotos, dados e áudios marcantes da história do rádio.
Para a jornalista Verônica Lima, curadora da exposição, é importante recordar o início de um dos meios de comunicação mais relevantes do País para contextualizar como a história foi construída.
“Quando se fala de rádio hoje não se fala mais da tecnologia, se fala em alguns aspectos dentro da engenharia, a gente fala de uma instituição social, de uma emissora que leva cultura, educação, ciência, informação para uma quantidade enorme de pessoas. Então, não é mais ponto a ponto, é de ponto para massa, e isso não vai morrer nunca”, acredita.
Pesquisas recentes mostram que 8 em cada 10 brasileiros ouvem rádio diariamente, nas 13 maiores regiões metropolitanas do País. Com 80%, o rádio comum lidera como a forma mais usada para escutar rádio no Brasil, seguido pelos podcasts (40%), o celular (26%) e o computador ( 3%).

Presente à cerimônia de abertura da exposição, o secretário de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, deputado Jilmar Tatto (PT-SP) lembrou como o rádio continua sendo uma ferramenta de democratização de informação pelo País.
“Quando a gente fala de rádio não é só via satélite, não é só digital. O rádio tem uma importância muito grande em vilarejos onde não chegou internet, onde não tem wi-fi. Muitas vezes é o rádio que publica, através de um alto falante na praça pública, o dia da vacinação, ou quando acontece algum acidente, o horário de missa, o horário de culto, tudo acontece numa rádio do interior”, lembrou.
O diretor-executivo de Comunicação da Câmara, Cleber Queiroz Machado, destacou que, mesmo com as novas atualizações e versões do rádio, ele ainda continua muito presente no cotidiano dos brasileiros.
“O rádio conecta pessoas, ele informa, diverte, ele é muito além do que até hoje se conseguiu com qualquer outro veículo de comunicação. E vai ser assim por mais 100 anos, porque, como nós temos visto, apesar de toda inovação tecnológica, nada substituiu ainda essa vocação do rádio, essa versatilidade do rádio.”
A editora-chefe da Rádio Câmara, Ana Raquel Macedo, ressaltou que o fazer no rádio é coletivo e envolve uma rede de emissoras e plataformas em todo o País, que buscam ouvir e levar informação aos brasileiros. E esse fio condutor está na exposição sobre o centenário do rádio.
“O rádio é feito por pessoas. E para a gente, que faz rádio, ver cada marco estampado ali, naquelas paredes, isso não é simplesmente um marco. É realmente a gente fazendo parte dessa história, pela Rádio Câmara e por tantas outras rádios por todo o país”, afirmou.
A exposição “Rádio: Centenário e Antenado” está aberta a visitação de segunda a sexta, das 9 às 17 horas, até dia 22 de junho, no corredor Tereza de Benguela, que liga o Plenário Ulysses Guimarães ao corredor das comissões da Câmara dos Deputados.
Reportagem – Maria Suzana Pereira
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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