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Ação contínua do Governo de MT coordenada pela primeira-dama do Estado contempla aldeias no Xingu

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​Entre os dias 19 e 23 de junho, as equipes da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf), que é coordenada voluntariamente pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), e da Superintendência de Assuntos Indígenas fizeram entregas nas aldeias em torno do município de Querência, localizadas no médio e baixo Xingu, Kayabi e Kalapalo. Ao todo foram atendidas 24 aldeias, com entregas de 250 cestas básicas, 250 kits de higiene e limpeza e 250 cobertores. A ação teve o suporte da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT).

Desde o mês de abril já foram entregues 2.940 cestas e kits de higiene e limpeza e 1.740 cobertores. A ação faz parte do cronograma organizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, responsável por idealizar e coordenar os programas sociais gerenciados pela Setasc. Além dos atendimentos com suporte de alimentos e cobertores, os povos indígenas foram cadastrados no programa SER Família Indígena, para que tenham acesso ao auxílio no valor de R$ 220 pagos a cada dois meses.

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“Essa é uma ação que não podemos parar. As necessidades das aldeias chegam até nós e na medida do possível as entregas estão sendo organizadas. Os cadastros dos nossos irmãos indígenas estão sendo feitos conforme as visitas programadas. Em breve quero ir junto com as equipes visitar o meu povo que tanto amo, receber e levar um pouco do nosso carinho. Vamos trabalhar para fazer cada vez mais”, ratificou a primeira-dama Virginia Mendes.

O cacique Siranhu Kayabi, da Aldeia Ilha Grande, agradeceu a visita e as entregas. “Temos que agradecer à primeira-dama Virginia Mendes por ela ser parceira dos povos indígenas, os alimentos complementam o que temos aqui”.

A etnia Kayabi compreende 53 aldeias. Para o cacique Tapi Kayabi, da Aldeia Três Buritis, a atenção da primeira-dama Virginia Mendes e do Governo é fundamental. “Agradecemos o cuidado da nossa primeira-dama Virginia Mendes e do Governo do Estado pelas entregas e os cadastros que as equipes fizeram. Aqui é o nosso lugar, eu achei muito bom as equipes chegarem aqui, eles tiveram coragem porque é um trajeto difícil”.

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Na Aldeia Aiha, etnia Kalapalo, o cacique Tafukumã falou da alegria de receber os servidores da Setasc e da Unaf. “Estou muito feliz com todos aqui. Espero que tenham gostado da minha aldeia”.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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