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Corpo de Bombeiros realiza treinamento para atendimento de ocorrências em cachoeira

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Militares da 9ª Companhia Independente Bombeiro Militar (9º CIBM) realizaram, nesta quinta-feira (13.07), treinamento de atuação com resgate de vítimas em cachoeira. A ação faz parte do planejamento anual do Comando Regional Bombeiro Militar II e do plano de instrução continuada, onde cada unidade subordinada deve realizar instruções semanais e treinamentos operacionais ao longo do ano.

Durante a ação, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) simulou o atendimento a vítimas de queda de plano elevado, envolvendo uma vítima com várias fraturas, que necessitou de imobilização em prancha rígida e posterior retirada em prancha tipo cesto. Outras duas vítimas foram resgatadas com a técnica “bombeiro x vítima”.

Segundo o major BM Vinicius, comandante da 9ª CIBM, a operação envolveu todas as etapas de uma ocorrência de salvamento em cachoeiras, desde os treinamentos com as guarnições ao longo da semana, o estudo de caso, montagem do cenário, isolamento da área, salvamento e a condução até o hospital municipal.

“Criamos uma situação em que, além dos riscos, por se tratar de um plano elevado e sua demografia, o incidente teve três vítimas, sendo uma delas com múltiplas fraturas e as outras duas apenas com escoriações. A equipe de bombeiros usou da técnica de rapel para acessar as vítimas, realizou o primeiro atendimento, fez a triagem das vítimas, montagem do sistema de tirolesa e em seguida a remoção até o topo da cachoeira, onde as equipes de socorro estavam posicionadas”, explicou o major Vinicius.

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“Essas atividades são de suma importância para um trabalho conjunto, por meio do qual podemos aprimorar nossas habilidades e conhecimentos de resgate em situações reais. Sabemos que o treinamento é peça fundamental para uma boa resposta a esse tipo de ocorrência. Estando bem preparados fisicamente e psicologicamente e existem grandes chances de sucesso no atendimento, cumprindo as ações pré-estabelecidas nos protocolos”, ressaltou o major.

O treinamento foi realizado na Cachoeira da Mulata, no município de Jaciara-MT, área de atuação da 9ª Companhia Independente Bombeiro Militar, ponto turístico da cidade. Para a realização da atividade, o CBMMT contou com a parceria do SAMU Jaciara, que disponibilizou uma ambulância para a prevenção.

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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