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Operação intensifica policiamento com motocicletas na região metropolitana

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A Polícia Militar de Mato Grosso deflagrou, nesta sexta-feira (04.08), a 2ª edição da Operação Tempo Resposta, que busca intensificar o policiamento ostensivo com a utilização de motocicletas. A operação será realizada nas cidades de Cuiabá e Várzea, até o dia 12 de agosto.

O lançamento da operação aconteceu na sede da Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), em Cuiabá. O comandante do 1º Comando Regional da PMMT, coronel Wankley Corrêa Rodrigues, ressaltou que o principal objetivo da operação é a integração das viaturas de duas rodas com as demais equipes policiais, visando a agilidade no atendimento das ocorrências.

“O efeito da primeira edição foi muito rápido, com apreensões de drogas e armas de fogo e retirando de circulação criminosos já conhecidos. Isso ocorreu em virtude do verdadeiro tempo resposta que as motocicletas têm capacidade, onde o veículo de duas rodas e seus operadores capacitados, são capazes de chegar muito mais rápido nas ocorrências, possibilitando um trabalho integrado ágil e eficaz”, destacou o coronel Rodrigues.

Os efetivos dos batalhões e unidades pertencentes ao 1º e 2º Comandos Regionais, sediados em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente, estarão operando em horários específicos com a realização de abordagens, buscas, checagens e, consequentemente, prisões, em busca de garantir mais segurança à comunidade e diminuir a criminalidade.

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O comandante da Companhia Raio, tenente-coronel Wesmensandro Auto Rodrigues, pontuou que a companhia é a principal responsável pelo patrulhamento preventivo e ostensivo de motocicletas na PMMT, mas que os batalhões da Região Metropolitana também estarão presentes com os grupamentos de motos, possibilitando que mais de 50 motocicletas sejam utilizadas no período da operação.

“A ideia da operação é integrar este tipo de policiamento, atuando conjuntamente e que isso se torne um trabalho mais frequente na instituição, fazendo com que nossa resposta seja validada pela população, para que possa confiar ainda mais no trabalho da Polícia Militar em todas as modalidades”, ressalta o tenente-coronel.

O deputado federal por Mato Grosso Abilio Brunini esteve presente no lançamento da operação Tempo Resposta 2 e enalteceu os serviços prestados pela Companhia Raio, bem como toda a Polícia Militar.

“Temos orgulho da nossa Polícia Militar e de cada um de vocês policiais. Nós da Câmara dos Deputados vamos sempre lutar para que a Polícia Militar seja respeitada e vamos continuar trabalhando para conseguirmos mais investimentos e mais condições para os senhores melhor desempenharem seus papéis”, finalizou.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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