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Decisões judiciais frustram tomada de depoimentos em CPIs

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Tomadas de depoimentos previstas para esta terça-feira (15) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os esquemas de pirâmides financeiras e na CPI que apura fraudes fiscais nas Americanas foram frustradas por decisões judiciais.

A CPI das Americanas pretendia ouvir o depoimento do ex-diretor da empresa, Márcio Cruz Meirelles, na condição de testemunha. No entanto, amparado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele não respondeu aos questionamentos dos deputados.

Na mesma reunião, a CPI ouviu o Procurador da República do Estado do Rio de Janeiro, José Maria Panoeira. O procurador disse que o Ministério Público Federal recebeu, em fevereiro deste ano, uma comunicação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculado ao Ministério da Fazenda, sobre um rombo contábil da empresa Americanas S.A num valor de R$ 22 bilhões.

Pirâmides Financeiras
Na CPI que investiga fraudes em esquemas de Pirâmides Financeiras estava previsto o depoimento dos atores Tatá Werneck e Cauã Reymond, que fizeram ações de publicidade para a Atlas Quantum. A empresa, que usava Bitcoins em operações financeiras, lesou clientes em R$ 2 bilhões.

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Amparados por habeas corpus concedidos pelo STF, os artistas não compareceram à reunião. O presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), disse que a comissão não medirá esforços para identificar e punir os responsáveis pelas fraudes.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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