MATO GROSSO
Rebanho bovino de Mato Grosso chega a 34,4 milhões de animais
MATO GROSSO
O número foi apresentado na tarde desta terça-feira (29.08), na sede do Indea-MT, durante a 35º reunião de trabalho da equipe gestora do Estado que compõem o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA).
Formado por nove entidades que compõem a cadeia produtiva da pecuária, o grupo de trabalho se reúne trimestralmente para traçar planos e estratégias que garantam a continuidade da sanidade animal do rebanho bovino.
Conforme os dados apresentados na reunião, Cáceres é, hoje, o município com maior número de cabeças de bois no Estado, sendo 1.341.455 animais. Em seguida aparecem Vila Bela da Santíssima Trindade (1.135.894), Juara (1.000.624), Juína (884.700), Colniza (851.194), Alta Floresta (787.588) e Pontes e Lacerda (698.565).
Por meio da campanha de atualização de estoque de rebanho realizada pelo Indea, foi possível detectar que Mato Grosso conta com 113.556 estabelecimentos rurais, sendo grande parte deles concentrados nas regiões de Juína, Matupá, Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Araguaia, Pontes e Lacerda e Alta Floresta.
O coordenador de sanidade animal do Indea, João Marcelo Néspoli, explicou que a precisão dos números levantados durante os 45 dias de campanha ajuda a nortear as ações de sanidade animal que o Estado vai realizar ao longo dos meses.
“Não se faz planejamento sem conhecer o ambiente de atuação. Portanto, esses dados são de extrema importância não apenas para nós, mas também para todas as entidades que acompanham o nosso trabalho de defesa sanitária”, explicou.
Diante do alto número de animais, o grupo de trabalho discutiu a implantação de um treinamento, de forma voluntária, voltado para motoristas que conduzem caminhões de transporte de gado, com objetivo da adoção de boas práticas que garantam o bem-estar e a segurança dos animais durante o transporte.
PE-PNEFA
Além do Indea, integram o grupo de trabalho do PE-PNEFA o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV-MT), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), a Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite/MT), e o Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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