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CPI das Pirâmides Financeiras ouve três testemunhas nesta terça

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A CPI das Pirâmides Financeiras ouve, nesta terça-feira (12), o diretor da corretora de criptomoedas Binance no Brasil, Guilherme Haddad Nazar. O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) solicitou a convocação de Nazar, como testemunha, para prestar esclarecimentos sobre a atuação da empresa na gestão de criptomoedas, a relação com a representante B Fintech Serviços de Tecnologia Ltda. e sobre possíveis parcerias com empresas nacionais envolvidas em serviços financeiros associados às criptomoedas.

Também na terça, a CPI vai ouvir representante da empresa Hurb – Hotel Urbano, a pedido do deputado Duarte Jr. (PSB-MA). A Hurb tem sido acusada de fazer capital de giro com o dinheiro dos clientes. Além disso, a  Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, abriu processo contra a empresa diante do não cumprimento de contratos.

A CPI ainda convocou Matheus Muller Ferreira de Abreu, um dos líderes da Valquíria – grupo de investigação que busca recuperar valores perdidos. De acordo com o deputado Luciano Vieira (PL-RJ), o grupo tem “evidências concretas de que mais de 200 mil brasileiros foram lesados por pirâmides financeiras”.

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A reunião da CPI será realizada no plenário 9, às 14 horas.

Da Redação – AC

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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