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Quadrilha de roubo de cargas de grãos no sul do estado é alvo de operação da Polícia Civil 

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, nesta terça-feira (12.09), 12 ordens judiciaisde prisões e de buscas dentro da Operação Gold Capital, coordenada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, contra uma quadrilha envolvida em roubo de cargas no sul do estado. Dos seis alvos de prisões, cinco foram detidos e em seis endereços cumpridos mandados de buscas e apreensões. Um alvo está foragido.

O nome da operação faz referência ao modo como os envolvidos nas ações criminosas se referiam ou roubo de grãos, um negócio altamente lucrativo.

A investigação da Derf de Rondonópolis apontou que a quadrilha que atuava no roubo de cargas de grãos é liderada por J.G.D.S., de 53 anos. Junto com outros cinco comparsas, eles atuaram no roubo de cargas e receptação. Um deles trabalhava na área de logística de transportes e, a partir de informações privilegiadas, organizava os roubos junto com o líder do grupo.

Com o avanço das investigações, a equipe da Def identificou uma associação criminosa voltada à a delitos como roubo majorado pelo concurso de pessoas, com restrição de liberdade das vítimas e emprego de violência, além de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, posse e porte ilegal de arma de fogo.

Roubo violento

A Polícia Civil iniciou a investigação a partir de um roubo de uma carga de 36 toneladas de soja em grão, em março deste ano. O motorista foi abordado por quatro criminosos quando passava por um trecho da BR-163, próximo à administradora do terminal da ferrovia. Ao reduzir para passar em um quebra-molas, a vítima foi rendida pelos criminosos armados e vendada. Em seguida, o motorista foi colocado em um carro e levado a um cativeiro, sendo ameaçado com arma de fogo até a tarde do mesmo dia. Depois, foi retirado da casa e levado até a ponte nova do Rio Vermelho.

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A investigação apontou que depois de roubar o veículo, os criminosos desacoplaram o trator do semirreboque e o abandonaram. O semirreboque foi novamente acoplado em outro caminhão, um modelo Iveco, de propriedade do líder da quadrilha e seguiria até Primavera do Leste, destino final da carga roubada. Contudo, o caminhão com a carga foi localizado, abandonado, pela Polícia Militar na cidade de Poxoréu, após o motorista fugir quando os policiais rodoviários abordaram anteriormente um veículo Hiunday Creta que fazia a função de ‘batedor’ e escolta da carga roubada.

Durante a investigação, a polícia apurou que as placas do caminhão eram clonadas de um veículo cujo proprietário é da cidade de Sorriso, no norte do estado.

“Apuramos diversos indícios de que J.G. fornece o cavalo trator para ser utilizado na subtração de cargas de grãos, inclusive, com indícios da prática de adulteração de sinal identificador de veículo automotor”, pontuou o delegado Santiago Sanches.

Integrantes

A Derf identificou todos os integrantes da quadrilha e os respectivos papéis de cada um nas ações criminosas efetuadas pelo grupo. T.G., de 36 anos, trabalha na área de logística de transportes em Rondonópolis e organizava os crimes com informações privilegiadas obtidas sobre carregamentos das cargas de grãos. Já o líder do grupo, que é proprietário dos caminhões, fornecia os veículos para o transbordo de cargas roubadas.

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V.N.T, de 27 anos, atuava como motorista do grupo criminoso, dirigindo o veículo que fazia o transbordo de cargas, além de dirigir o caminhão das vítimas até os locais onde foram abandonados após os crimes.

W.L.L., de 37 anos, que está foragido, e M.M.D,L., de 31 anos eram os responsáveis pela abordagem da vítima roubo da carga, além de escoltar o veículo do líder da quadrilha até o destino final da carga. A esposa do motorista da quadrilha, H.A.M.N., de 40 anos, foi identificada como a proprietária da residência utilizada para manter a vítima em cárcere privado até o final do transporte da carga.

Durante o cumprimento dos mandados nesta terça-feira, a equipe da Derf apreendeu na residência da investigada, no Jarim Assunção, porções de entorpecentes. Ela foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Os delegados Santiago Sanches e Dyulriman Andrade Filho explicam que as apreensões vão auxiliar a investigação na obtenção de outras provas que corroboram a autoria dos crimes apurados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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