MATO GROSSO
Fórum de Integração debate novo modelo de atendimento da Sefaz nesta terça-feira (19)
MATO GROSSO
O evento é realizado em parceria com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de Mato Grosso (Sescon-MT) e ocorre de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelas no canal da Sefaz e do Sescon no Youtube, e de forma presencial no salão “8 de Abril”, do Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 8h.
Com o tema “Construindo o Novo Modelo de Atendimento da Sefaz”, a expectativa é reunir mais de 300 contadores, contabilista, empresários de variados segmentos econômicos, servidores e líderes setoriais.
Conforme o superintendente de Atendimento ao Contribuinte da Secretaria de Fazenda, Rafael Vieira, o evento será um momento de diálogo com os usuários da Secretaria.
“Estamos mudando a nossa forma de pensar e o Conecta não é somente um espaço para adquirir conhecimento, mas um verdadeiro fórum de debate e construção com todos os partícipes dessa mudança. O que buscamos é um diálogo profundo e construtivo, que resulte em soluções voltadas ao cidadão, ao empresariado e à classe contábil”, afirmou.
Para o presidente do Sescon-MT, Marco Aurélio Ribeiro Coelho Júnior, o evento representa o início de uma relação mais harmoniosa com o fisco estadual.
“Estamos concentrando nossos esforços para que o atendimento ao contribuinte seja otimizado e para que possamos, juntos, promover um ambiente de negócios saudável e produtivo para toda a sociedade. Acredito que, com a cooperação e entendimento mútuo, caminhamos para um futuro mais integrado e eficiente para nosso estado”, avaliou.
O Conecta 23 é uma parceria pioneira entre a Sefaz-MT e o Sescon-MT. Durante o evento serão promovidos painéis de debates e palestras, além de uma oficina na qual será discutida as soluções para o aprimoramento do atendimento da secretaria.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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