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Obras de asfalto novo no bairro Campo Verde em Cuiabá já estão 85% concluídas

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As obras de asfalto no bairro Campo Verde da Esperança, em Cuiabá, seguem avançando e estão com 85% da execução concluída. A chegada do asfalto é um sonho aguardado há décadas pelos moradores, que não precisarão mais conviver com a lama e com a poeira.

Nesta semana, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) executou a capa asfáltica no bairro. As obras ainda continuam com a execução de calçadas, sarjetas, meios-fios, sinalização e obras complementares.

O Campo Verde da Esperança é um dos oito bairros da capital que recebem obras de asfaltamento, com recursos 100% do Governo do Estado. O investimento global é de R$ 42 milhões, sendo R$ 2,7 milhões para nove ruas deste bairro.

Antes do asfalto, é necessário executar obras de drenagem, regularização do solo e terraplanagem, que demandam mais tempo. Além do Campo Verde, a fase do asfalto começou também no Novo Milênio e começará nos próximos dias no Novo Horizonte.

Os outros cinco bairros que recebem as obras do Governo do Estado são: Alto Boa Vista, Novo Tempo, Jardim Aroeira, Tancredo Neves e Planalto. Nesses bairros, as obras não começaram apenas no Novo Tempo, devido a necessidade de completa readequação nos projetos doados pela Prefeitura de Cuiabá.

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A licitação para essas obras foi realizada em agosto de 2022, mas o processo ficou paralisado por quatro meses, devido à falta de autorização por parte da Prefeitura de Cuiabá para execução das obras. Após um acordo intermediado pelo Tribunal de Contas do Estado, em dezembro de 2022, o processo recomeçou, com a contratação das empresas.

As obras foram lançadas em maio deste ano pelo governador Mauro Mendes, com previsão de serem executadas em 10 meses.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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