MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso investe em asfalto novo, escolas e hospital em Sinop
MATO GROSSO
Para a infraestrutura, foram destinados R$ 30 milhões, que resultaram na construção de 21 km de asfalto novo na rodovia vicinal, conhecida como Estrada Nanci, em parceria com a Prefeitura de Sinop, além de R$ 39,8 milhões para a manutenção de 77 km da MT-423.
A segurança pública no município foi reforçada com a construção de um novo raio e reforma de celas na Penitenciária de Sinop, por R$ 16,2 milhões. Também está em andamento a construção do raio 5, avaliado em R$ 15,4 milhões.
Na área da educação, o Governo do Estado destinou mais de R$ 45 milhões. Deste total, R$ 12 milhões são para a construção de duas novas escolas estaduais em parceria com a Prefeitura de Sinop. Ainda foram destinados quase R$ 4 milhões para a compra de 4 mil equipamentos, 80 chromebooks, 356 aparelhos de ar-condicionado e 221 SmartTVs.
A área social recebeu R$ 24 milhões de investimento, dos quais R$ 22 milhões são para a construção de 1.468 casas populares. O setor também foi fomentado em R$ 2 milhões para a transferência de renda para famílias com vulnerabilidade social, entrega de cestas básicas, cobertores e filtros de barro pelos programas SER Família, idealizados pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes.
Por fim, a Saúde teve reforço de R$ 6,5 milhões para as reformas no Hospital Regional de Sinop. Só neste ano, a unidade recebeu mais 30 leitos pediátricos, sendo 10 leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 15 leitos em Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e cinco leitos de retaguarda infantil.
Visita do governador
Nesta quarta-feira (29.11), o governador Mauro Mendes visita o município de Sinop para inaugurar 21 km de asfalto novo da Estrada Nanci e 8,1 quilômetros de asfalto na rodovia vicinal Estrada Ângela.



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MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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